As três culturas mais representativas do concelho são celebradas de 29 de Agosto a 1 de Setembro. O presidente da câmara, João Gonçalves, fala de uma feira que está consolidada e, por isso, merecia realizar-se mais dias. “Realmente fazia todo o sentido que estendêssemos por mais um dia. Claro que mais um dia implica mais actividades e, por isso, os custos de utilização de certas infra-estruturas é maior, mas o que importa é que os encargos não aumentam muito e, para o retorno que a feira traz, justifica-se. É o nosso principal evento anual”.
A feira conta, este ano, com 120 expositores. 25 são dedicados à maçã, vinho e azeite.
O número de pessoas que passa pelo concelho não está quantificado mas João Gonçalves tem noção de que são milhares de pessoas que, ao longo dos dias de feira, muito contribuem para mexer com a economia local. “É sempre muito difícil estar a quantificar mas é um momento em que acorrem a Carrazeda de Ansiães milhares e milhares de visitantes e é uma oportunidade única para promover os produtos e potencialidades do concelho”.
Segundo o autarca, as três culturas representam, para o concelho “mais de 30 milhões de euros”. “Estamos a falar de mais de 30 milhões de euros. Os pomares, olivais e vinhas ocupam mais de dois mil hectares. Se nos reportarmos só ao Planalto de Ansiães e aos pomares de macieiras estamos a falar de mais de 800 hectares, que produzem, num ano normal, cerca de 30 mil toneladas de maçã”.
No que toca à animação musical, a feira conta com os Wet Bed Gang, no dia 29. No dia 30 sobem a palco Insert Coin e DJ Kura. Já no dia 31 é a vez de Miguel Araújo e, por fim, dia 1 de Setembro é Nininho Vaz Maia que visita Carrazeda de Ansiães. Estão programadas também várias actuações de grupos locais.
Além da música, há ainda, por exemplo, no dia 30, o cortejo etnográfico, feito por mais de 20 associações, e no dia seguinte a “grande festa religiosa”, com uma procissão que conta com mais de 30 andores.
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