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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

“Até para o ano”... Emigrantes despedem-se das aldeias

 Emigrante em França há mais de meio século, Alia Falgueiras Pinto, por estes dias de férias no concelho de Vila Flor, é francesa por formação e portuguesa pela emoção e o coração.


Fez as malas com destino a terras gaulesas com a família quando tinha 8 anos e ainda nem conhecia o Asterix. “Ninguém me perguntou se eu queria ir. Foi uma decisão dos meus pais. Não tive escolha, pois as crianças vão com os pais”, contou ao Mensageiro a escritora natural de Benlhevai.

Primeiro partiu o pai, em 1962, depois de se organizar, em 1963, mandou ir a mulher e os três filhos.

Alia andou lá na escola, assimilou a cultura e a língua francesas, no entanto guardou bem as memórias da liberdade terra natal como algo muito precioso. “Eu fui emigrante contra a minha vontade”, admite.

Quando chegou à idade adulta, sofreu mais ao tomar consciencia do sentimento do que “é ser-se emigrante”.

O conflito emocional resultou por sesentir de duas pátrias. “Gosto muito de Portugal e também gosto muito de França. Eu gostava se ser de um país. Queria ser portuguesa e tentei vir para cá. Apesar de nunca ter sofrido de racismo em França, na realidade fui obrigada a partir”, acrescentou.

O sonho de ser professora terá ficado pelo caminho. No entender de Alia por viver num país estrangeiro, num tempo em que os filhos dos emigrantes “pouco estudavam lá”, travou-lhe as ambições nesse campo. Para vir estudar em Portugal teria se ser a família a suportar os custos, o que não foi possível. “Quando acabei a escola, com 20 anos, já tinha idade para trabalhar, ainda que a maioria dos filhos de portugueses começasse mais cedo, aos 16. As raparigas iam servir para casa de franceses. Eu tive mais sorte estudei para ser secretária, mas no início foi difícil arranjar trabalho. Diziam-me que tirava emprego às francesas. Foi difícil conseguir a carta de trabalho e fui obrigada a naturalizar-me francesa”, recordou.

LEIA A REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇAO IMPRESA OU EM PDF ONLINE

Glória Lopes

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