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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

SOMOS PRIMOS UNS DOS OUTROS

Por: Humberto Pinho da Silva 
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")


 " Descendo de D. Afonso Henriques, assim como o leitor, e igualmente de qualquer servo de plebe do século XII. Todos os europeus descendem de Carlos Magno e de Maomé. Todos os seres humanos vivos descendem de Confúcio. E também de qualquer escravo do antigo Egipto. São surpresas da Matemática da genealogia."
- Jorge Buescu

Portanto, meu caro leitor, somos todos primos, uns dos outros, em diferente grau de parentesco.
 Descendemos de Reis, somos primos de navegadores e, do célebre sábio de Israel: Salomão. Para sabermos se é verdade, basta paciência, e procurar bisavós; os bisavós dos bisavós.... É a conclusão a que chegou a Matemática da genealogia.
Uns, descobrem rapidamente o ilustre parente, recuando duas ou três gerações; outros precisam de recuar, após aturadas pesquisas, até á 340º geração, para encontrarem, entre os antepassados, figuras ilustres.
Assevera a Matemática da genealogia que todos nós temos um pai e uma mãe; quatro avós e oito bisavós; e quanto mais recuarmos, o número dos antepassados, via masculina e feminina, avoluma-se. Claro que a genealogia deverá ser, se possível, em linha direta, e masculina.
 A árvore genealógica é gigantesca: os ramos acabam por se entroncarem num tronco comum. Árvore cujas raízes se perdem num único tronco: a Árvore da humanidade.
Não erramos se dissermos – o brasileiro tem raízes em Africa, na Europa e em todos os outros continentes, devido à imigração maciça, mormente no século XX, o que alterou bastante as antigas tradições dos primitivos colonizadores – portugueses e italianos.
Tudo ou quase tudo, que escrevo, é a conclusão a que chegou, Joseph Chang, da Universidade de Yele.
Tive oportunidade de entrevistar figura importante da nobreza portuguesa, da mais nobre linhagem. A certo passo da conversa, falou-me do pai – reconhecido intelectual, – e comunicou-me seu pensar sobre o que é ser nobre:
- " Ser descendente de... é orgulho; mas não privilegio, pelo contrário, um dever: há obrigações a respeitar – como o nome que recebemos – pela atitude, probidade e carácter. Para ser nobre, não basta ter sangue " azul". Mas só são verdadeiramente, nobres, os que respeitam os antepassados – pela conduta e atitude. Infelizmente nem todos pensam assim."
As citações e pareceres apresentados, nesta crónica, foram colhidas do tomo: " Ascendência Portuguesa de uma Família Nobre Portuguesa" – Introdução.


Humberto Pinho da Silva
nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG” e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".

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