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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Censos 2011 - Mundo rural continua a perder população

Numa década a população portuguesa aumentou 1,9%. Um crescimento em algumas zonas do litoral que, por seu turno, é acompanhado por um decréscimo em todo o interior. Perderam, também, as grandes cidades para as áreas metropolitanas. São alguns dos dados preliminares dos Censos 2011.
Conta certa, o nosso país tem 10.555.853 habitantes. Este é o valor apurado nos dados preliminares da operação Censos 2011, da responsabilidade do Instituto Nacional de Estatística (INE). No espaço de uma década (desde os Censos 2001) a população portuguesa aumentou 1,9% (mais 199.736 mil residentes).
Um aumento que se traduz num desequilíbrio entre o litoral e o interior. Ou seja, as taxas mais elevadas de crescimento encontram-se no litoral e, aí, nas áreas metropolitanas da capital e do Porto, assim como no Algarve e nas regiões autónomas dos Açores e Madeira. Um aumento da população no litoral que, no entanto não é extensível a toda a região costeira. No Baixo Mondengo, Minho-Lima e Alentejo Litoral o número de pessoas diminuiu. O decréscimo é transversal a todas as zonas do interior de Portugal continental.
Em termos percentuais, concentrando o foco nos grandes centros, a cidade de Lisboa sofreu uma quebra de população na casa dos 3,4%. No Porto a descida foi superior, 9,7%. Um decréscimo nas duas maiores cidades acompanhado por um «engrossar» de população em diversos concelhos das áreas metropolitanas. De salientar, entre os concelhos com um crescimento maior os de Mafra (41%), Alcochete (35%), Montijo (31%), Sesimbra (31%) e Cascais (20%). Registe-se que cerca de 35% da população reside na região Norte, 27% na Região de Lisboa, 22% na Região Centro.
O distrito de Lisboa, com 2.244.984 habitantes, é o mais populoso, correspondendo a 21,26% do total, ou seja mais de um em cada cinco residentes no País residem no distrito da capital.
Seguem-se o distrito do Porto, com 1.816.045 habitantes, Setúbal (849.842) e Braga (848.444). Os quatro distritos mais populosos, somados, representam 54,56% do total de residentes.
No computo geral, o crescimento populacional em Portugal deveu-se, sobretudo, à imigração. O saldo migratório (contabilizado entre os que entraram e saíram do país) traduz-se em mais 182 mil habitantes. Por seu turno o saldo natural (entre nascimentos e mortes) traduziu-se em mais 17.600 habitantes.
Em Portugal, de acordo com os Censos 2011, residem 4.079.577 famílias.
O relatório do Instituto revela que existiu um aumento de 12% no número de famílias. No entanto, o número médio de pessoas por família desceu para os 2,6.
Do total da população, 47,86% são elementos do sexo masculino, enquanto 52,14% do sexo feminino.
Recorde-se que o XV Recenseamento Geral da População e o V Geral da Habitação foram realizados pelo INE com a colaboração das autarquias locais. Os resultados referiam-se ao dia 21 de Março de 2011. Os trabalhos de campo, de acordo com o INE, decorreram entre 7 de Março e 24 de Abril. O encerramento de toda a actividade de verificação e controlo a nível local ficou concluída no final do mês de Maio deste ano.
O INE disponibiliza na sua página on-line uma ferramenta interactiva onde pode acompanhar todos os dados já apurados. Os resultados definitivos só serão publicados no final de 2012.


in:cafeportugal.net

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