Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

«Naipes de Cartas» - Luís Manuel Lopes Canotilho

Museu do Abade de Baçal

14-07-2011 a 31-08-2011
3ª-6ª: 10h00-17h00; Sab-Dom: 10h00-18h00
Entrada: EUR 2,00
Reservas: 273331595

O tema das Festas de Inverno em Trás-os-Montes passou a ter uma maior notoriedade a partir da 1ª bienal da máscara, MASCARARTE 2003. Certamente que os estudos antropológicos, etnológicos e etnográficos já se realizavam há algumas décadas pelos especialistas dos três campos citados. A notoriedade chamou a atenção dos curiosos, de fotógrafos amadores e profissionais. Mas também despertou identidades. Perigosamente alguns observaram nestes rituais uma oportunidade de promoção política, sujeitando os grupos de mascarados a meros “entertainers”, violando o ritual e significado.
Julgamos no entanto que o estudo sobre esta temática deve possuir uma abrangência mais vasta, através de leituras ligadas ao campo artístico. Na realidade estamos perante o "jogo dos homens" onde, no palco improvisado, se confundem público, artistas e figurantes. Representam-se as personagens mais temidas onde o imaginário ancestral vai condicionar a representação formal dos trajes e das máscaras inexpressivas, embaladas pelo som da música da gaita-de-foles, do bombo e da caixa.
Certamente que estamos perante uma "representação" onde se deve questionar o conceito de unidade, tão bem definido pela representação dramática, pelos elementos plásticos presentes e pela música.

Sem comentários:

Enviar um comentário