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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Tradição oral - «Homenagear os narradores da memória»

A tradição oral transmontana está a ser explicada aos mais pequenos pelo escritor e investigador Alexandre Parafita. O livro «Contos ao vento com demónios dentro» vem desmistificar a figura do demónio. «Contos ao vento com demónios dentro», a nova obra de Alexandre Parafita, natural de Sabrosa, distrito de Vila Real, conta histórias recolhidas na tradição oral transmontana.
De acordo com o autor, «através deste livro, quis também homenagear os narradores da memória». Os contos «O lencinho mágico», «A lagarta, o diabo e a borboleta», «O diabo e a cabaça» e «O jogador com pés de cabra» foram recolhidos na «memória» de idosos de Vila Real, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro e Vinhais.
Os testemunhos orais foram contados por Ilda de Jesus Paredes, Monsenhor Eduardo Augusto Sarmento, José Ramos, e Graciano Augusto Morais.
O escritor explicou ainda que estes contos tradicionais, que recorrem ao fantástico e seus estereótipos, como o demónio, lobisomens, bruxas, fadas ou ogres, pretendem também «ter um efeito catártico, exorcizando os medos e apontando algumas defesas para a vida».
«Nestas histórias, o povo procura, de resto, preservar alguns dos seus catálogos éticos, ao mesmo tempo que deslumbra os mais novos com um passado sempre longínquo e mágico», salientou.
«Promotor de todos os medos, enquanto chefe supremo do mal, o demónio é explicado aos mais novos como um ser ridículo e imbecil, um gigante com pés de barro, num jogo simbólico em que a lealdade, a inteligência e a coragem derrotam sempre a hipocrisia, a estupidez e a cobardia", explicou o autor.
Alexandre Parafita é autor de dezenas de livros no domínio da literatura oral e infantil, nomeadamente "A Comunicação e a Literatura Popular", "O Maravilhoso Popular" ou "Antologia de Contos" ou o "Conselheiro do Rei", que também recupera histórias infantis da tradição oral transmontana.
inCafé Portugal

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