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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Bruçó - Festa dos Velhos


Festa dos Velhos de Bruçó (2010)
O mordomo e a mordoma escolhem os rapazes que actuam na Festa dos Velhos de Bruçó. Os rapazes mascaram-se de Velha e de Velho, de Soldado e de Sécia (esposa do soldado e mulher leviana).
É no dia de Natal que estas figuras saem à rua em peditório para o altar de Nossa Senhora. O fogo, a missa e mais preparativos acontecem no dia 24.
"As máscaras desempenham um papel fundamental nas festas do ciclo dos doze dias (Van Gennep) e do Carnaval, uma vez que dinamizam as diferentes celebrações que ocorrem neste período, nomeadamente no Nordeste Transmontano. Vemos assim que as figuras mascaradas surgem apenas cíclica e ritualmente, com uma função específica. Que função tão importante é esta? Basicamente, e segundo o que muitos consideram, são os mascarados que revitalizam e dinamizam a comunidade e o ano que se aproxima, garantindo a prosperidade de ambos. Benjamin Pereira afirma que a máscara tem três finalidades: “propiciatórias, apotropaicas, profilácticas” (PEREIRA, 1973:11).
O mascarado que surge e actua em público suspende por momentos a realidade conhecida, a realidade quotidiana. Além disso, e talvez tentando encontrar um elemento em comum com esta suspensão da realidade, alguns eruditos referem que durante a Antiguidade a utilização de máscaras não tenha tido uma função meramente profana, sendo antes um “elemento de ligação entre o mundo dos vivos e dos mortos, entre o homem e a divindade” (TIZA, 2004:18).
Provavelmente a partir desta ligação e da actuação dos mascarados estes tenham sido intimamente relacionados com o Diabo, aliás, os mascarados eram vistos como sendo o próprio Diabo. Na base desta associação poderá estar a sua actuação autónoma, que há décadas atrás era muito mais severa."

in:memoriamedia.net

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