A coordenadora da unidade, enfermeira Sofia Morais, explica que as actividades acontecem todas as semanas mas já estão a ser afectadas pela saída de profissionais dos centros de saúde.
“O projecto no terreno funciona com uma aula semanal, promovido pelas professoras de ginástica da autarquia. Antes tínhamos fisioterapeutas mas agora já não há tantos cursos disponíveis. Uma vez por mês, nós, as enfermeiras, vamos à localidade fazer promoção para a saúde.”
Sofia Morais adianta também que, apesar do interesse do projecto, iniciado há pouco mais de um ano, ainda não foi possível implementá-lo em todo o concelho:
“Nalgumas freguesias é mais difícil do que noutras. Eles gostam e queriam que fosse mais do que uma vez por semana mas, por falta de recursos, não é possível.”
Virgílio Lopes, 78 anos, é o único homem entre várias mulheres, na turma de Castanheiro do Norte, e garante que se sente melhor depois de frequentar as aulas de ginástica:
“Faço lá muita ginástica. E sinto-me melhor. É só uma vez por semana, havia de ser mais. Nos outros dias faço umas caminhadas. Saio de manhã e ando uns três quilómetros. À tarde, outro tanto”, conta.
Leontina Santos, de 73 anos, Lídia Morais, de 67, e Flora Teixeira, de 82, são outras das participantes que não faltam à hora da ginástica:
“A gente vê na televisão que faz muita ginástica e nós quisemos experimentar. Mas é pouco, deviam ser duas vezes por semana”, diz Leontina Santos. Já Lídia Morais não gosta de se “ver presa em casa”. Flora Teixeira admite que não se sente “tão presa” e que às vezes até vai para a aula de ginástica “depois de ter cavado o quintal de casa”.
Ontem foi dia de convívio entre os participantes no projecto da Unidade de Cuidados na Comunidade do Centro de Saúde de Carrazeda de Ansiães.
Para além de mais uma aula de ginástica houve merenda e animação.
Escrito por Rádio Ansiães (CIR)
in:brigantia.pt
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