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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Idosos sentem-se cada vez mais sós

Mais de três por cento dos idosos que vivem nas aldeias do distrito de Bragança sentem-se sozinhos mesmo que vivam acompanhados. Os dados foram revelados esta quinta-feira na I Jornada sobre a Família organizada pela Associação Entre Famílias de Bragança.
“Há cerca de 3 a 5 % de idosos  que sentem uma solidão que é patológica, que é preocupante e que pode implicar na sua saúde, na sua auto-estima e no seu sentido para a vida. Estes casos convém que sejam identificados mas são difíceis de identificar porque eles não se querem dizer que estão sozinhos com medo de serem assaltados ou violentados”, concluiu.
Hélder Fernandes, enfermeiro e professor do Instituto Politécnico de Bragança é o autor da tese de mestrado “A Solidão do Idoso nas Realidades Familiares” hoje apresentada.

  O docente sublinha que há idosos que mesmo estando acompanhados vivem o drama da solidão.
“O sentimento de solidão não é só de quem vive sozinho. Há pessoas que vivem no seu meio familiar ou numa instituição como um lar de idosos com 40 ou mais idosos e têm elevados sentimentos de solidão”.
Outra das conclusões do investigador é que não há grandes diferenças entre os idosos que vivem no meio rural e urbano.
“Concluí que os idosos, apesar de estarem no meio rural, não têm mais sentimento de solidão do que os do meio urbano e que não preocupante. Aquilo que encontramos no meio rural, no concelho de Bragança, é semelhante aquilo que encontramos no meio rural”, acrescentou.
Os dados para esta tese de mestrado foram recolhidos nas aldeias de Rio de Onor e Parada nos anos de 2004 e 2005, numa amostra de 180 idosos.


Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

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