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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

A Fontela de Candegrelo

Local: Grijó De Parada, BRAGANÇA, BRAGANÇA

Conta-se em Grijó, concelho de Bragança, que um homem, que ambicionava ser muito rico, sonhou numa noite que havia um tesouro na Fontela de Candegrelo e que estava lá um figurão a guardá-lo. E no sonho também lhe foi dito que o tesouro seria seu se fosse de sua casa até à fontela sempre a ler, na ida e volta, o livro de S. Cipriano, e que bastaria dizer ao figurão onde queria que ele lhe levasse o tesouro. 
    O homem assim fez. Chegou lá, aparece-lhe então o figurão que lhe diz:
    — Onde queres que te leve o tesouro? 
    — Leva-o à minha quinta. 
    O figurão pegou no tesouro e seguiu-o na direcção da quinta. E o homem lá continuava sempre a ler o livro de S. Cipriano. Acontece que, antes de chegar à quinta, o homem emocionou-se de tal modo por sentir a grande riqueza que sonhara já ali tão perto, que acabou por se enganar na leitura do livro. E ao enganar-se, diz-se que se abriu um grande buraco na terra onde entrou ele, o figurão e o tesouro. Nunca mais o voltaram a ver.



Fonte:PARAFITA, Alexandre A Mitologia dos Mouros: Lendas, Mitos, Serpentes, Tesouros

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