“Altos Tachos” é o nome da exposição de escultura a decorrer na Casa da Cultura de Miranda do Douro, de 14 de setembro a 29 de outubro.
Segundo o escultor, Manuel Horta , “os trabalhos que se apresentam resultam da exploração de conceitos como: resíduo, consumo, ação, espaço e que envolveram a recolha e reutilização de materiais (como exemplo o alumínio) e o contacto com materiais e tecnologias como a pedra a madeira, cerâmica e meios áudio visuais”.
Acrescenta ainda que o “molete assume o papel de resíduo que alimenta o capital e não retira a fome, elemento que se torna alvo da industrialização, um excedente. “Molete” e “altos tachos” são expressões da língua portuguesa ilustrativas dos conceitos utilizados, questões da oralidade que separam pessoas, “palavras-chave” próprias em diferentes culturas que são reconhecidas nos seus contextos. O constante fazer migalhas: a Acão humana; a escala e o espaço. O resultado são migalhas, resíduos, registos do consumo, que se produzem e podem tapar os buracos do passado”, explica.
Manuel Horta diz ainda que “Os altos tachos (figuras simbólicas do capital e do poder) mudam o cenário em que a humanidade assenta as sociedades, dificilmente os alcançamos. A ação humana e a produção de resíduos (negativos de objetivos) permitiram-me questionar e testar materiais quanto aos conceitos explorados e a plasticidade. O resíduo, a sobra como uma representação da humanidade dividida por fendas socioeconómicas, impondo a si mesma (à humanidade) modelos culturais que assimilam, lançam e relançam imagens, difundidas nas novas tecnologias de comunicação servis ao consumo e ao lucro económico garantido, demarcados estão aqueles que facilmente ardem, consumidores garantidos indispensáveis à
estratificação sócio económica das sociedades. O desenvolvimento tecnológico democratiza/disfarça e formata o desequilíbrio socioeconómico, impulsionando a humanidade para a procura constante de novas possibilidades/experimentação; a sobrevivência como qualidade de vida?”, questiona.
Segundo o escultor, Manuel Horta , “os trabalhos que se apresentam resultam da exploração de conceitos como: resíduo, consumo, ação, espaço e que envolveram a recolha e reutilização de materiais (como exemplo o alumínio) e o contacto com materiais e tecnologias como a pedra a madeira, cerâmica e meios áudio visuais”.
Acrescenta ainda que o “molete assume o papel de resíduo que alimenta o capital e não retira a fome, elemento que se torna alvo da industrialização, um excedente. “Molete” e “altos tachos” são expressões da língua portuguesa ilustrativas dos conceitos utilizados, questões da oralidade que separam pessoas, “palavras-chave” próprias em diferentes culturas que são reconhecidas nos seus contextos. O constante fazer migalhas: a Acão humana; a escala e o espaço. O resultado são migalhas, resíduos, registos do consumo, que se produzem e podem tapar os buracos do passado”, explica.
Manuel Horta diz ainda que “Os altos tachos (figuras simbólicas do capital e do poder) mudam o cenário em que a humanidade assenta as sociedades, dificilmente os alcançamos. A ação humana e a produção de resíduos (negativos de objetivos) permitiram-me questionar e testar materiais quanto aos conceitos explorados e a plasticidade. O resíduo, a sobra como uma representação da humanidade dividida por fendas socioeconómicas, impondo a si mesma (à humanidade) modelos culturais que assimilam, lançam e relançam imagens, difundidas nas novas tecnologias de comunicação servis ao consumo e ao lucro económico garantido, demarcados estão aqueles que facilmente ardem, consumidores garantidos indispensáveis à
estratificação sócio económica das sociedades. O desenvolvimento tecnológico democratiza/disfarça e formata o desequilíbrio socioeconómico, impulsionando a humanidade para a procura constante de novas possibilidades/experimentação; a sobrevivência como qualidade de vida?”, questiona.
Fonte: C.M. Miranda do Douro
Sem comentários:
Enviar um comentário