Esta é a intenção da Direcção Geral do Património Cultural, que publicou em Diário da República, em Outubro passado, o projecto relativo à classificação destes monumentos e respectiva zona especial de protecção, para consulta pública.
A Câmara Municipal de Vinhais insurge-se contra esta proposta. “A Câmara não se opõe a que os edifícios sejam classificados.
O que se opõe é que seja classificada toda a zona envolvente como uma zona de protecção especial. Ou seja, eles propõem que toda a zona que rodeia estes edifícios, que vai desde o centro da vila até para lá dos bombeiros seja também classificada. E isso não pode ser, porque este tipo de classificações traz grandes impedimentos a todos os níveis”, garante o autarca.
Américo Pereira diz mesmo que a avançar esta proposta põe em causa projectos importantes para o concelho de Vinhais.“Vai influenciar negativamente uma série de projectos que já foram executados naquela zona e outros que estão em vias de execução.
O Ministério da Cultura não se pode esquecer que naquela zona estão construídas estradas, equipamentos que servem de apoio à realização de feiras, como é o caso da Feira do Fumeiro, o quartel dos bombeiros.
Eles fazem esta proposta como se aquela zona fosse toda ela a quinta do Seminário, quando na verdade isso foi há 20 ou 30 anos”, afirma Américo Pereira.O autarca de Vinhais espera agora que o Ministério da Cultura recue na proposta de classificação do Seminário e Igreja de S. Francisco.
A Brigantia contactou a Direcção Regional de Cultura do Norte, que adiantou que está a analisar as reclamações que surgiram durante o período de consulta pública, para, posteriormente, enviar as suas observações para a Direcção Geral do Património.
Para já ainda não há uma data prevista para a conclusão do processo de classificação da Igreja e Seminário de Vinhais.
Escrito por Brigantia
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