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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Necrópole Megalítica classificada como Sítio de Interesse Público


A Necrópole Megalítica do Alto das Madorras, importante conjunto de sepulcros, cronologicamente datáveis do período da Pré-História Recente (Neolítico), foi recentemente classificada pelo governo, como «Sítio de Interesse Público».
Esta necrópole megalítica implanta-se num planalto, na fronteira dos concelhos de Alijó e Murça, distinguindo-se pela dimensão da sua área de implantação, número e escala das mamoas e integridade formal. Apesar da sua função primordial ser funerária, o seu significado simbólico transcendia, largamente, essa utilidade, representando locais de culto, polos da atividade simbólico-religiosa que assinalavam espaços geográficos de especial significado para as sociedades construtoras. O valor patrimonial da necrópole não se restringe às mamoas, mas integra a relação que estas estabelecem com a paisagem envolvente, expressando a íntima comunhão e interdependência entre o homem e o meio ambiente, constituindo estes monumentos a primeira transformação significativa e duradoura introduzida pelo homem neste território.
A necessidade de manter esta necrópole como testemunho de vivências e do que representa para a memória coletiva, associada ao mais antigo testemunho de arquitetura monumental no nosso território, levou o Município de Alijó a desencadear e a formalizar a instrução do processo de classificação junto da Direção Regional de Cultura do Norte. Após diversas reuniões e visitas ao local, a opinião foi unânime quanto à urgência na classificação desta necrópole megalítica, como sítio ou área arqueológica de interesse público. 
O Município de Alijó à semelhança de anos passados tem vindo a divulgar, preservar e dinamizar todo este rico património histórico e arqueológico exumado, através da realização de visitas técnicas e pedagógicas guiadas a este e outros arqueossítios concelhios. 

Para mais informações não deixe de visitar a Página de Arqueologia do Município de Alijó: http://arqueologia.cm-alijo.pt | http://360.cm-alijo.pt.

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