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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Bragança - Organização Militar e Organização eclesiástica - 1721


Organização Militar
Cidade fronteiriça, praça militar, Bragança teve, logicamente, papel de relevo nos conflitos
luso-espanhóis que ocorreram na sequência da Guerra da Restauração (1640-1668) e da
Guerra da Sucessão de Espanha (1702-1713), quando o território do município de Bragança foi devastado pelos espanhóis, os quais, porém, não conseguiram tomar a cidade. Bragança, por 1721-1724, era praça de armas, “uma das capitais de província”, com um governador e dois oficiais subalternos, um do castelo ou cidadela, o outro no Forte de São João de Deus. Contava um regimento de infantaria, comandado por um coronel, cinco companhias de cavalaria, uma unidade de artilharia, um sargento-mor e um almoxarife dos armazéns com seu escrivão. Dispunha, ainda, esta praça de um terço de infantaria auxiliar, com mestre de campo, e um alcaide-mor com 40 companhias de ordenanças (duas na cidade e 38 no termo do distrito, com 6 000 homens), com o seu sargento-mor e quatro ajudantes.
Havia ainda um sargento-mor da comarca com ajudante, encontrando-se todas estas forças às ordens do governador da praça. O alcaide-mor apresentava o alcaide da cadeia.
Organização eclesiástica
Sob o ponto de vista eclesiástico, até 1764, o concelho de Bragança pertenceu à diocese
de Miranda, constituindo uma vigararia ou arciprestado, a vigararia de Bragança que, por
1721-1724, teria 121 freguesias, pertencentes aos concelhos de Bragança, Nozelos, Ervedosa, Gostei, Faílde e Carocedo, Rebordãos, Vale de Nogueira, Vila Franca, Paçó de Vinhais (comarca de Miranda), 17 freguesias do concelho de Vinhais (as restantes pertenciam ao arciprestado de Monforte), e cinco freguesias do concelho de Outeiro – as restantes pertenciam à vigararia de Miranda.
O bispo de Bragança, em 1721, nomeava o vigário geral da comarca ou vigararia eclesiástica e os oficiais que a integravam, um promotor, dois escrivães, um distribuidor e contador, um meirinho geral, e um depositário das condenações.
Além do bispo e seu cabido, Bragança dispunha da Colegiada de Santa Maria do Sardão,
de origem medieval, com um prior, três beneficiados, um cura, um organista, dois sacristães e dois meninos.

in: Memórias de Bragança

Publicação da C.M.B.

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