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SOBRE O BLOGUE:
Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Bragança - Organização Militar e Organização eclesiástica - 1721
Organização Militar
Cidade fronteiriça, praça militar, Bragança teve, logicamente, papel de relevo nos conflitos
luso-espanhóis que ocorreram na sequência da Guerra da Restauração (1640-1668) e da
Guerra da Sucessão de Espanha (1702-1713), quando o território do município de Bragança foi devastado pelos espanhóis, os quais, porém, não conseguiram tomar a cidade. Bragança, por 1721-1724, era praça de armas, “uma das capitais de província”, com um governador e dois oficiais subalternos, um do castelo ou cidadela, o outro no Forte de São João de Deus. Contava um regimento de infantaria, comandado por um coronel, cinco companhias de cavalaria, uma unidade de artilharia, um sargento-mor e um almoxarife dos armazéns com seu escrivão. Dispunha, ainda, esta praça de um terço de infantaria auxiliar, com mestre de campo, e um alcaide-mor com 40 companhias de ordenanças (duas na cidade e 38 no termo do distrito, com 6 000 homens), com o seu sargento-mor e quatro ajudantes.
Havia ainda um sargento-mor da comarca com ajudante, encontrando-se todas estas forças às ordens do governador da praça. O alcaide-mor apresentava o alcaide da cadeia.
Organização eclesiástica
Sob o ponto de vista eclesiástico, até 1764, o concelho de Bragança pertenceu à diocese
de Miranda, constituindo uma vigararia ou arciprestado, a vigararia de Bragança que, por
1721-1724, teria 121 freguesias, pertencentes aos concelhos de Bragança, Nozelos, Ervedosa, Gostei, Faílde e Carocedo, Rebordãos, Vale de Nogueira, Vila Franca, Paçó de Vinhais (comarca de Miranda), 17 freguesias do concelho de Vinhais (as restantes pertenciam ao arciprestado de Monforte), e cinco freguesias do concelho de Outeiro – as restantes pertenciam à vigararia de Miranda.
O bispo de Bragança, em 1721, nomeava o vigário geral da comarca ou vigararia eclesiástica e os oficiais que a integravam, um promotor, dois escrivães, um distribuidor e contador, um meirinho geral, e um depositário das condenações.
Além do bispo e seu cabido, Bragança dispunha da Colegiada de Santa Maria do Sardão,
de origem medieval, com um prior, três beneficiados, um cura, um organista, dois sacristães e dois meninos.
in: Memórias de Bragança
Publicação da C.M.B.
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