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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 30 de agosto de 2015

Igreja Românica de Algosinho

A igreja de Algosinho é um curioso templo tardo-românico de planta longitudinal, composta por nave rectangular e capela-mor quadrada. A fachada, em aparelho "quadratum", apresenta, tal como todo o templo, um perfil baixo, no que é acompanhado pelos contrafortes laterais. 
Destaca-se o portal em arco quebrado, com duas arquivoltas assentes em impostas despidas de decoração. Por cima da porta surge uma zona reentrante, marcada por fina moldura de volta perfeita, que alberga no seu interior uma estrela de seis pontas sobre um pequeno triângulo invertido, ladeado por dois óvulos. A empena é truncada por uma pequena sineira com uma ventana de arco pleno, encimada por uma pequena cruz. O alçado sul tem uma porta de arco quebrado e três contrafortes, para além de uma fresta. O alçado norte é semelhante, embora a porta seja de arco pleno. A cornija assenta numa cachorrada de sabor românico, mostrando motivos zoomórficos, vegetalistas e antropomórficos, que se prolonga à própria cabeceira.
Interiormente, a nave, com 9 metros de largura e 24 de comprimento, está dividida em três tramos por três pares de arcos torais, assentes, de um lado e do outro, em meias colunas adossadas a pilares integrados na parede. O primeiro tramo, onde podemos observar uma pia baptismal, de feição rude, está preenchido quase por completo pela escadaria de acesso ao templo. O segundo tramo alberga ambas as portas laterais. O arco que separa o primeiro do segundo tramo mostra bases e impostas ornamentadas. O terceiro tramo tem o pavimento coberto de sepulturas e um púlpito, com a data de 1797, no lado do Evangelho. O pavimento é lajeado com largas cantarias de granito, e a cobertura é em forma de masseira. No arco triunfal existem dois grandes frescos que representam Santa Catarina e São Bartolomeu.
A capela-mor existente, que substituiu a primitiva, é coeva do púlpito (1797) e alberga um retábulo, talvez do século XVI, de dois registos, suportado por quatro colunas, o que origina a formação de três corpos. 
O primeiro registo mostra a Fuga para o Egipto e a Adoração dos Reis Magos enquanto no segundo registo se reconhece a Anunciação, a Visitação de Santa Isabel e a Adoração do Menino.

Acesso: EN 221, 7 km depois de Mogadouro, vira-se para EM na direcção de Peredo de Bemposta.


Protecção: Imóvel de Interesse Público, Dec. nº 40 361, DG 228 de 20 Outubro 1955.

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