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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

A Fonte do Pingo

Local: Sendim, MIRANDA DO DOURO, BRAGANÇA

No termo de Sendim, concelho de Miranda do Douro, existe junto ao rio Douro uma fonte no buraco de uma fraga. E como está sempre a pingar, o povo chama-lhe a “Fonte do Pingo”. 

    Conta-se que um pastor dormia à noite perto dessa fonte, num buraco doutra fraga que lá havia. E que um dia de manhã, quando ia com o gado a pastar, ouviu uma linda voz de menina que vinha da fonte. Aproximou-se para ver quem era, mas não viu ninguém. Olhou então para a água e viu lá no fundo um cordão de ouro. Começou a puxá-lo e foi-o enrolando no braço. E quanto mais puxava e enrolava, mais o cordão vinha atrás. Nunca mais acabava. 
    Ora, a dada altura, já lhe doía o braço com tanto peso. E como não conseguia enrolar mais, disse: 
    — Arre, que pesado! 
    Tal coisa não tivesse ele dito. Ouviu então a mesma voz, agora chorosa, que lhe disse: 
    — Ah, maldito, que me dobraste o encanto! 
    Então o cordão desapareceu. O pastor ficou cheio de medo e fugiu com as ovelhas. Dizem que nunca mais voltou para aqueles lados.

Fonte:PARAFITA, Alexandre A Mitologia dos Mouros: Lendas, Mitos, Serpentes, Tesouros Vila Nova de Gaia, Gailivro, 2006 , p.263-264

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