“Avançámos com os Guias da Natureza, estão na parte final.
Vamos lançar um concurso para as universidades da região, quer para a UTAD quer para o IPB, a partir de setembro, no sentido de nos ajudarem a elaborar um plano de marketing para a região. Vai haver um prémio monetário, quer para os alunos, quer para os professores que os orientem, e com um estágio integrado para o vencedor, que nos vai acompanhar na implementação desse mesmo plano.”
Outro dos projetos em curso é a preservação da biodiversidade no vale do Tua:
“Estamos também a fazer um conjunto de levantamentos de micro-reservas, ao longo do Vale do Tua. Tem a ver com a recuperação das galerias ripícolas, de alguns habitats, nomeadamente de espécies que com a construção da barragem vão ter que ser mudadas de sítio. Por exemplo, os morcegos. Vamos construir alguns habitats para eles, porque, ao contrário do que as pessoas possam pensar, do ponto de vista ecológico do nosso Vale têm uma importância muito grande. Comem muitas pragas da vinha, e por isso podemos usar menos adubos se mantivermos o mesmo número de morcegos na zona. Havia muitas famílias de morcegos a morar nos túneis da Linha do Tua, por virtude de ela estar desativada, e em minas. O que vamos fazer é mudá-los de sítio.”
Segundo Artur Cascarejo, o Parque Natural Regional do Vale do Tua vai também continuar a trabalhar com as câmaras municipais no sentido de prevenir os fogos florestais e está também na fase final da sinalização da área do parque, faltando ainda o licenciamento por parte da Estradas de Portugal.
O Parque Natural Regional do Vale do Tua abrange áreas dos cinco municípios abrangidos pela barragem do Tua: Alijó, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Murça e Mirandela.
Informação CIR (Rádio Ansiães)
Sem comentários:
Enviar um comentário