Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

MOGADOURO: INCÊNDIO DE JULHO DEIXOU MARCAS “IRREPARÁVEIS”NA AGRICULTURA

Os agricultores e pastores da região afetada pelo grande incêndio que percorreu a região do Douro Superior em julho andam com "o credo na boca" devido as marcas "irreparáveis" em amendoais e olivais tradicionais e áreas de pasto.
"Está tudo destruído. Está tudo negro. Já deveríamos estar a negociar a amêndoa, mas o fogo não deixou nenhuma. Há amendoais destruídos e a produção de azeitona para conserva foi também muito afetada. Arderam-me 10 hectares de culturas e só espero que haja ajudas para voltar a produzir", contou António Cordeiro.
O incêndio de julho consumiu uma área estimada em 14.912 hectares de terreno, dos quais 11.980 em espaços florestais e agrícolas, afetando localidades dos concelhos de Alfândega da Fé, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo. O concelho de Mogadouro "foi o mais afetado pelas chamas", tendo ardido 6.850 hectares de florestas e diversas culturas agrícolas.
Passados quase cinco meses, os proprietários agrícolas fazem contas à vida, garantindo que há zonas que nem daqui a 15 anos voltam a dar flor ou fruto dada a violência com que as chamas afetaram as culturas à qual se juntou agora a erosão dos terrenos.
"Há perdas de culturas que são irreparáveis devido às condições do terreno, como são as ladeiras ou as encostas do rio Sabor que dificilmente voltam a ser replantadas", acrescentou o agricultor.
O olival e o amendoal representam cerca de 18% da área ardida, numa zona onde esta cultura tem um "forte potencial económico" para a agricultura da região do Douro Superior.
"A produção de azeitona de conserva ficou reduzida a um terço, numa área de forte implantação do fruto. Há forte sentimento de perda, o lucro da amêndoa já não se viu e o mesmo vai acontecer com o olival", destacou Luís Fernandes, presidente da Junta de Meirinhos, uma das localidades mais afetadas pelo incêndio.
Nas aldeias dos Estevais, Quintas das Quebradas (Mogadouro) ou Carviçais (Torre de Moncorvo) o sentimento é idêntico ao dos seus vizinhos. As perdas, em alguns casos, rondam praticamente a totalidade das culturas.

in:rba.pt

Sem comentários:

Enviar um comentário