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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

DOURO SUPERIOR: VALE DO CÔA “AUSENTE” DE REGRAS PARA "SALVAGUARDA” DO PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO

A Associação de Amigos do Côa (ACOA) denunciou que o Parque Arqueológico do Vale do Côa "não tem um plano de ordenamento" e está "ausente de regras" que permitam a salvaguarda do património arqueológico como área protegida. 
"No vale do Côa continua a indefinição sobre o modelo de proteção e gestão da área que integra o conjunto dos sítios arqueológicos, classificados como monumento nacional em 1997 e incluídos na lista da UNESCO como património da humanidade desde 1998", explicou a Lusa João Cabral, membro da direção da ACOA.
O Parque Arqueológico está a assinalar os 15 anos da inscrição da arte rupestre do Vale do Côa na lista do Património Mundial da UNESCO e sem classificação como área protegida à vista.
"O parque não existe como área protegida. Apenas existe com o nome de parque e só depois de criada a área protegida pode ser criado um plano especial de ordenamento do território como previsto na Lei", defendeu.
O Parque Arqueológico foi criado em agosto de 1996 tendo como objetivos gerir, proteger, musealizar e colocar em visita pública a arte rupestre do vale do Côa.
O também especialista em ordenamento do território afirmou que os visitantes, "desconhecem" igualmente que a qualidade do que visitam e dos meios de que hoje dispõem para o conhecimento do vale "se deve ao esforço e ao voluntarismo de muita gente" que se têm organizado, investigado e trabalhado no terreno sem garantias sobre as condições de continuidade e valorização neste projeto.
"Tendo sido interrompido o processo de criação do Parque Arqueológico do Vale do Coa (que levaria à realização de um Plano Especial de Ordenamento do Território) a tutela criou, no quadro da proteção do património, uma Zona Especial de Proteção (ZEP) de quase 20.000 hectares, o que é um absurdo em termos da sua gestão e não serve o objetivo de proteção do parque e da paisagem que deverá ser estudada e garantida em colaboração e articulação com as autarquias locais", defendeu o especialista.
Esta ZEP, de acordo com lei, tem o propósito de constituir "uma unidade autónoma de planeamento" que não se sabe "exatamente" o que é e qual será no quadro atual dos instrumentos de gestão territorial.
"Pela sua diversidade, extensão territorial e importância, a gestão e preservação integrada do vale do Rio Côa e do conjunto dos sítios arqueológicos não pode ser resolvida de forma setorial, que é o que parece estar a acontecer", frisou João Cabral.

in:rba.pt

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