Um dos impulsionadores foi o presidente da Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé. Eduardo Tavares não tem dúvidas que esta é uma obra essencial para os agricultores alfandeguenses. “Esta obra é muito importante para os alfandeguenses porque visa substituir uma rede de rega já bastante envelhecida, devoluta, que estava a pôr em causa o regadio em toda esta zona.
Com esta nova rede estão repostas as condições para continuar a haver um forte dinamismo e novas plantações de cereja, olival e amendoal”, saliente Eduardo Tavares.
O presidente da Cooperativa Agrícola espera que estas obras venham resolver o problema da gestão da água no perímetro de rega da Barragem da Esteveinha, que dura há mais de 40 anos. “Era uma obra há muito tempo ansiada pelos alfandeguenses porque nos últimos 40 anos houve uma grande anarquia na organização e na gestão deste perímetro de rega”, considera o responsável. No perímetro de rega, que com as obras aumentou de 196 para 270 hectares, a barragem tem cerca de 54 beneficiários, estimando-se que existam mais de 200 utilizadores fora desta área.
Joaquim Ribeiro, presidente da Associação de Beneficiários da Barragem da Esteveinha, explica que o objectivo, a curto prazo, é alargar a ligação à barragem aos utilizadores precários. “Numa segunda fase, tencionamos executar as ligações à parte precária, com o apoio da Câmara Municipal e dos próprios particulares estão a custear algumas despesas, nomeadamente a execução de valas para enterrar a conduta comum”, revela o responsável da associação.
As obras da Barragem da Esteveinha tiveram um custo de cerca de um milhão e 200 mil euros, comparticipados em 75 por cento pelo PRODER, Programa de Desenvolvimento Rural.
Escrito por Brigantia
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