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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Tribunal decreta permanência do helicóptero do INEM em Macedo de Cavaleiros

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela acaba de decretar a obrigação de permanência do helicóptero do INEM em Macedo de Cavaleiros, dando razão aos autarcas do distrito de Bragança, divulgou hoje o advogado dos mesmos.

Paulo de Moura Marques adiantou à Lusa que se trata da decisão do julgamento relativa à primeira ação principal intentada, há dois anos, em conjunto pelos 12 presidentes da primeira desta região contra a intenção do Instituto Nacional de Emergência Média (INEM) deslocalizar o meio de socorro para Vila Real.

"O tribunal deu total provimento (à pretensão dos autarcas) com a proibição do Estado em retirar o helicóptero de Macedo de Cavaleiros", disse o advogado.

A decisão ainda é passível de recurso por qualquer uma das partes, nomeadamente as três entidades contra quem foi intentada, o INEM, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS- Norte) e o Estado, e só será efetiva depois de transitar em julgado.

Ainda assim, o advogado realçou que "o efeito útil pretendido", que é a manutenção do meio aéreo", "está agora assegurada por esta decisão".

Segundo afirmou à Lusa, o tribunal entendeu que os autarcas têm razão ao alegarem que "os contratos têm de se cumprir".

Na fundamentação desta ação judicial, os autarcas contestavam a decisão de deslocalizar o helicóptero, argumentando que o Estado e as entidades que o representam estavam a violar os protocolos celebrados em 2007 com o Ministério da Saúde.

O meio aéreo e o reforço da rede de socorro e emergência foram as contrapartidas dadas à região pelo encerramento do serviço de atendimento permanente à noite em todos os centros de saúde.

A sentença datada de 18 de dezembro e agora divulgada diz respeito à ação principal do primeiro processo intentando pelos autarcas.

Entretanto, outras diligências já foram feitas em tribunal e duas providências cautelares tiveram decisões contraditórias acabando por ser recusadas.

O advogado dos autarcas defendeu que as providências cautelares "têm outros requisitos" diferentes da ação principal e entende que tiveram decisão desfavorável porque "ainda não havia prejuízo efetivo", na medida em que o INEM nunca chegou a retirar o helicóptero da região, apesar de inicialmente ter avançado com a data de outubro de 2012.

Nos tribunais continua a correr também uma segunda ação principal, intentada com a figura de "ação popular", que vai ser mantida, pelo menos até transitar em julgado a decisão agora conhecida relativamente ao primeiro processo.

O INEM avançou, no final de 2012, com uma reorganização da frota aérea de emergência médica que previa a retirada do helicóptero de Macedo de Cavaleiros.

A intenção foi alvo de manifestações populares e da contestação dos autarcas que conseguiram manter até hoje a aeronave na região, apesar de as decisões judiciais permitirem ao INEM deslocalizá-la quando entender.

O helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros é o que mais saídas regista entre a frota aérea de emergência médica e serve a região do país que mais afastada se encontra dos hospitais de referência.

Porto Canal

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