A organização e a qualificação são fundamentais para potenciar o Turismo de Montanha e Natureza. Esta foi uma das ideias defendidas num seminário dedicado ao sector, que se realizou na passada quinta-feira, em Mirandela.
Nas palestras sustentou-se ainda que o território pode constituir, só por si, uma oferta turística, com a realização de passeios pedestres e outras actividades de ar livre. No entanto, a certificação e a segurança devem ser tomadas em linha de conta neste sector.
António Branco acredita que “a montanha se transformou numa oportunidade”, mas é necessária programação e que a oferta seja consistente. “Falta alguma organização. Se já promovemos alguns passeios pedestres com níveis, dificuldades e ofertas diferentes, e no âmbito do território isso já acontece noutros municípios, o turista que nos visita tem de ter essa oferta de maneira simples, facilmente acessível, e que consiga escolher o seu programa com algum conforto e segurança”, sustenta o presidente da Câmara Municipal de Mirandela. Para o autarca é ainda necessário contribuir para a qualificação dos activos no território, para que a oferta seja complementada com outros elementos, nomeadamente acções tradicionais, dando como exemplo a apanha da azeitona.
Numa altura em que se aponta o turismo como um sector chave para a economia nacional, a simplificação do registo de empresas de animação turística conheceu um avanço. Para a presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos, Ana Barbosa, esta alteração “constitui um grande incentivo a que mais jovens empreendedores possam abraçar esta profissão”.
No Dia Internacional da Montanha, assinalado no dia 11, discutiram-se as potencialidades de actividades que podem ser desenvolvidas na média Montanha, como o pedestrianismo. No concelho de Mirandela realizam-se por ano 26 passeios pedestres, um número que tem vindo a aumentar, a par dos participantes.
in:jornalnordeste.com
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