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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Autarcas transmontanos devem unir-se aos espanhóis para garantir paragem do TGV na Sanabria

É preciso que os autarcas transmontanos se unam aos espanhóis, de forma a garantir uma paragem do TGV na Puebla de Sanabria. Este foi o repto lançado ontem, em Bragança, por José Rodriguez Ballesteros, representante da Associação de Defesa da Sanabria e Carballeda.
Á margem da apresentação das resoluções do fórum “ Que Posso Fazer Por Trás-os-Montes”, organizado pelo Movimento DART, no mês passado, José Rodriguez Ballesteros apelou aos autarcas que se unam em torno desta paragem, que considera que ainda não está garantida. “O que temos é apenas a palavra da ministra de Fomento mas, não há uma resolução administrativa que diga que vai haver essa paragem. Não temos conhecimento, até à data, que essa obra esteja a ser realizada. 
Recentemente, um eurodeputado afirmou que somos pouca população para ter uma paragem. Por isso, precisamos de unir-nos ao território de Trás os Montes e considerar que essa estação não é apenas da Sanabria, mas deve ser também uma estação internacional, que sirva Trás-os-Montes”, frisa o dirigente associativo. 
José Rodriguez Ballesteros criticou ainda o facto de não existir qualquer transporte público entre a Puebla de Sanabria e Bragança. Na opinião do representante da Associação de Defesa da Sanabria, o mais adequado seria a ligação ferroviária mas, nessa impossibilidade, defende que deveria ser garantido “o mais rápido possível” o transporte de autocarro. 
O presidente do Município de Bragança acredita que a paragem do TGV na Puebla de Sanabria será uma realidade em 2015, afirmando que esse é um dos motivos pelos quais tem reivindicado o melhoramento das acessibilidades a esta vila espanhola. 
O representante da associação espanhola chegou a propor a entrega de um documento ao governo português, que mostre claramente a posição dos autarcas transmontanos em relação à paragem do TGV na Sanabria. Hernâni Dias não considera que esse documento seja essencial já que confia no trabalho que tem vindo a ser desenvolvido. “Até ao momento, não temos indicação nenhuma que essa paragem não seja uma realidade em 2015. Continuamos a acreditar que é verdade e que será, efectivamente, construída. Não é pelo facto de, neste momento, surgir uma pessoa a dizer que isto pode não ser assim, que nós temos de entrar em pânico e dizer que vamos reivindicar tudo outra vez, porque não está nada decidido. Não vamos por aí. As coisas estão clarificadas, estão decididas e nós acreditamos sinceramente naquilo que está feito”, sublinha o autarca. 
Declarações à margem da apresentação das resoluções do fórum organizado no mês passado pelo movimento DART, Defender, Autonomizar e Rejuvenescer Trás-os-Montes. Foram apresentadas 24 resoluções que resumem as principais ideias dos intervenientes no fórum, com vista a travar o despovoamento do interior. Para tentar solucionar este problema, foram ainda apresentadas algumas medidas postas em prática em aldeias montanhosas da Suíça, que corriam o risco de ficar despovoadas. Ideias baseadas na valorização da natureza e tradições rurais, promovendo um turismo sustentável, como alternativa ao turismo de massas. Foram apresentadas por uma imigrante deste país, que pretende mudar-se brevemente para Rio de Onor, e que, após o fórum, enviou uma carta à organização a sugerir a adaptação destas ideias à realidade transmontana. 

Escrito por Brigantia

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