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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Valorização dos produtos regionais transmontanos "deve ir além do mercado da saudade"

É necessário apostar na afirmação dos produtos regionais transmontanos no mercado europeu, sem estar apenas baseado  no “mercado da saudade”.
Esta é a opinião Alexandre Beray, da Câmara de Comércio Luso-Belga-Luxemburguesa, que recentemente esteve em Bragança, a propósito do projecto 2terras Altas”, que valoriza os produtos regionais dos distritos de Bragança, Vila Real, Guarda e Viseu.
“Não nos podemos limitar ao mercado da saudade. 
Temos, hoje em dia, produtos no sector agro-alimentar muito bem trabalhados, agora temos de saber vendê-los, adaptá-los ao consumidor de um país e não estarmos fechados na nossa comunidade”, considera. 
O responsável considera que o “mercado da saudade” não é o melhor embaixador dos produtos portugueses. “Muitas vezes, o mercado da saudade não é o melhor embaixador dos nossos produtos. Quando as pessoas saem do nosso país, levam na mala aquilo que consumiam em Portugal, que muitas vezes pára no tempo. 
O país evoluiu, avançou e hoje nós temos produtos que podem concorrer com outros produtos muito fortes no mercado europeu”, frisa. 
Alexandre Beray defende ainda que os produtos devem ser promovidos como um todo, representando a imagem de Portugal e não de cada região, dando como exemplo o que acontece com o azeite italiano. “Temos que agir em grupo porque o consumidor europeu é muito fiel à marca e é quase um trabalho de evangelização, porta a porta, a dar-lhe a provar os produtos, como é o caso do azeite, que ainda não consolidou uma marca, como já fez Itália, por exemplo”, acrescenta. 
Alexandre Beray, da Câmara de Comércio Luso-Belga-Luxemburguesa a defender a aposta na promoção dos produtos regionais no mercado europeu, indo para além do “mercado da saudade”. 

Escrito por Brigantia

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