De acordo com Carlos Guerra, consultor de ambiente da empresa interessada em retomar a prospecção de minério, esta é a última fase antes da produção.
“Estamos prestes a passar da fase de exploração experimental para uma definitiva. Para isso estamos à espera da aprovação do estudo de impacte ambiental, que já entrou em consulta pública de 30 dias, a 7 de Agosto, e da aprovação do estudo de pré-viabilidade que será entregue à Direcção-Geral de Energia e Geologia no princípio de Setembro”, refere.
A empresa MTI garante que “as jazidas de ferro de Moncorvo atingem 570 milhões de toneladas de minério de ferro, que pode representar perto de 270 milhões de toneladas de concentrados, que será explorado ao longo de 60 anos. O que faz dela a segunda maior da Europa”. A viabilidade do investimento estará garantida, tendo em conta a limitação da extracção de ferro na Europa.
O projecto pode ter 540 postos de trabalho, ao oitavo ano de laboração. No início, a empresa tenciona dar trabalho a 110 pessoas. O investimento, nos primeiros 5 anos, deverá atingir os 100 milhões de euros. A MTI mostrou também já a intenção de explorar a mina de estanho de Ervedosa, no concelho de Vinhais, que poderá vir a ocupar 50 trabalhadores.
A viabilidade desta mina é garantida pela valorização do estanho, que tem vindo a substituir o chumbo. Neste momento, Ervedosa continua à espera da atribuição da concessão experimental, que poderá conduzir à permissão de exploração definitiva, nos próximos dois ou três anos.
Escrito por Brigantia
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