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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

E depois… o burro sou eu?

As últimas estatísticas dizem que o emprego em Portugal continua a cair (teve a maior queda desde Janeiro de 2013, dizia ontem o Público), em consequência da destruição de mais 34 mil postos de trabalho. Mas há também quem ande pelas televisões e pelas ruas, à caça de votos, propalando que o emprego, tal como a economia, está a crescer. 

E, certamente, até há quem acredite. Já nem falando que, aos 633 mil desempregados inscritos nos centros de emprego, falta juntar: 1 - os que desistiram de continuar inscritos por não verem aí solução para as suas vidas; 2 - os que continuam a emigrar (este ano mais 110 mil...); 3 - os que regressam ao ensino superior por não encontrarem trabalho e continuarem sob o encargo dos pais (e que por isso ficam fora das estatísticas); 4 – os que, saindo do ensino superior e nunca tendo conseguindo trabalho, também não constam nos centros de emprego; 5 – os que se agarram aos efémeros “estágios” (que nem a ilusão de um emprego chegam a ser…).

Por este andar, se vier o dia em que os que não têm emprego são em maior número do que os que o têm, não me admirará se os do costume continuarem, nas televisões e nas ruas, a dizer que tudo está bem (lembram-se de Mr. Magoo?). 

Mas, pior que isso, continuará certamente a haver quem acredite.

(ap)
www.facebook.com/alexandre.parafita.escritor

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