Mesmo que o Governo volte atrás na fusão das empresas que asseguram a distribuição de água nos municípios, o autarca de Macedo de Cavaleiros afirma que preferem que seja a câmara municipal a continuar a assegurar o fornecimento no concelho.
De relembrar que o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes anunciou a reversão da fusão das empresas de captação de água em alta no caso da Águas do Douro e Paiva, que estava junta com a Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, Simdouro e Águas do Noroeste e que se passaram a designar Águas do Norte, deixando antever que outras lhe poderiam seguir o exemplo.
O ministro esclareceu já, entretanto, que “as autarquias que entenderem manter o sistema existente poderão fazê-lo”.
Duarte Moreno pede, no entanto, um envelope financeiro para poder colmatar as situações de fuga, e avança outra novidade neste âmbito.
“Se nos derem as condições para termos a possibilidade de evitarmos as perdas que estamos a ter no concelho, preferimos, obviamente, continuar conforme estamos, ou seja, fornecer a água aos nosso munícipes.
Mas, para isso, precisamos de condições. Precisamos que nos atribuam envelopes financeiros para colmatarmos as situações de fuga, para saber onde eles estão e permitir seccionar toda a rede de distribuição em baixa. Isso tem custo significativos que só com envelopes financeiros adequados. Caso contrário, teremos de repensar esta situação. Estamos a fazer um estudo, ao nível da CIM, para que poss ser a própria comunidade a ter uma empresa de distribuição de água em baixa, e, caso se verifique, a Câmara Municipal irá integrá-la, com certeza.”
O presidente garante ainda que a deteção de fugas da água em baixa está agora mais agilizada, e que as reparações atempadas já têm impacto.
“Em relação às reparações, temos avanços significativos. Uma fuga é resolvida num dia. Mas, como o nosso concelho é extenso, e levamos água a mais de 30km da sede de concelho, poderemos ter fugas por detetar.
Precisávamos de fazer o seccionamento, para saber onde as fugas estão. O que, depende dos tais envelopes financeiros, para prestar um melhor serviço.
Há fugas com várias anos, a seres reparadas. Há avanços nesse sentido que nos permite dizer que já se nota na faturação da água em alta.”
O município continua a ter uma dívida agora para com a Água do Norte, que transitou da antiga Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro. O valor atual não é revelado, mas Duarte Moreno afirma os esforços para quitar a dívida continua.
“Com a fusão, a Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro levou a dívida para a empresa nova.
Estamos a pagá-la, normalmente, consoante os acordos financeiros feitos. Estamos a fazer um enorme esforço para que isso aconteça, não só com a Águas do Norte, mas com outras empresas que prestam serviço à população.”
Apesar de alguns constrangimentos e da dívida que persiste, o autarca de Macedo de Cavaleiros revela que preferem continuar a fornecer diretamente a água aos munícipes, pesa embora peça mais apoios de forma a assegurar um melhor serviço.
Escrito por ONDA LIVRE
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