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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Cachão volta a ser consumido pelas chamas

Incêndio que começou por volta das 19 horas em dois armazéns no Complexo do Cachão foi dominado pouco antes da meia-noite por 40 veículos e quase 100 operacionais.

Um incêndio de enormes proporções deflagrou ontem por volta das 19 horas no Complexo Agro-Industrial do Cachão. Não houve, no entanto, feridos a registar, principalmente, por se tratar de um domingo. A população local alertou as autoridades, tendo sido enviados para o teatro de operações perto de 40 veículos de combate às chamas e 100 operacionais de várias corporações de bombeiros do distrito de Bragança.

“O incêndio está a evoluir em dois pavilhões que contém no seu interior várias centenas de toneladas de plástico prensado. A nossa prioridade, neste momento, é evitar a propagação do incêndio para os edifícios adjacentes e nesse aspeto o combate está a decorrer conforme o planeamento efetuado”, referia o comandante operacional do distrito de Bragança da Autoridade Nacional de Proteção Civil, por volta das 21:45, fazendo o ponto de situação, enquanto o fogo ainda lavrava com grande intensidade.


Relativamente às maiores dificuldades com que os seus homens se deparavam, Noel Afonso afirmava que eram “a grande quantidade de combustível e a tipologia dele, muito inflamável. “É essa a nossa maior dificuldade, a concentração de matéria disponível para arder”, acrescentou o responsável do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).


Com a chegada de mais meios, o fogo foi dominado por volta das 23:50, apesar das chamas ainda continuarem a consumir os dois armazéns e serem visíveis, ainda, a vários quilómetros de distância. “A estratégia adotada correu como era expetável e está descartada a possibilidade de haver propagação aos outros edifícios.  Apesar de ainda continuar a arder, o incêndio está totalmente confinado aos edifícios atingidos, garantiu o comandante operacional distrital pouco antes da meia-noite.


O arrefecimento continua, no entanto, a ser feito e o trabalho dos bombeiros só se dará por concluído, muito provavelmente, daqui a vários dias, havendo ainda o risco de algumas partes dos dois edifícios poderem ruir.  

Recorde-se que, em outubro de 2013, houve um incêndio também na mesma empresa de reciclagem de papel, no Cachão, e demorou cerca de uma semana para que as chamas fossem completamente extintas.  


O autarca de Mirandela também esteve no local e descartou quaisquer responsabilidades, dado os armazéns pertencerem a privados e os seus proprietários terem sido notificados a retirar dali o material inflamável. Quanto à origem do incêndio, António Branco lançou as suspeitas no ar. “O que nós achamos estranho é que dois anos depois aconteçam circunstâncias destas caraterísticas e sempre também em situações bastante confusas. Em épocas destas, com o frio que está e com a humidade que está, acontecer o que acontece neste tipo de circunstâncias. Já da outra vez foi igual. As pessoas têm de tirar as suas ilações“, declarou o edil à comunicação social, enquanto à entrada, impedida pela GNR de se aproximar, se ouvia uma população descontente e revoltada pelos mais recentes acontecimentos.


Bruno Mateus Filena

in:diariodetrasosmontes.com

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