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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

ENTREVISTA A Maria do Céu Quintas Presidente da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta

“Assumimos a estratégia transfronteiriça como matriz de promoção”

No próximo fim-de-semana, dias 27 e 28, o município de Freixo de Espada à Cinta inicia as comemorações das Amendoeiras em Flor, que se repetem a 5, 6 e 20 de março. Em entrevista à VTM, a autarca Maria do Céu Quintas apresenta uma feira transfronteiriça renovada e de visita obrigatória.

Catarina Matias

Mais um ano, o município de Freixo de Espada à Cinta celebra as amendoeiras em flor. Quais são as expectativas para esta comemoração?
Freixo de Espada à Cinta apresenta-se para esta edição das Amendoeiras em Flor com afirmação e vontade de prosseguir um caminho que tem uma marca transfronteiriça que se solidifica e acompanha um retorno factual para a economia do concelho. Durante anos as pessoas deslocavam-se a Freixo única e exclusivamente para apreciar a floração da amendoeira. Hoje, temos que pensar no turismo e na promoção com novas dinâmicas e ofertas. É neste contexto que falar das Amendoeiras em Flor de Freixo de Espada à Cinta é falar de uma Feira Transfronteiriça renovada na sua oferta e com ganhos na sua nova centralidade, já que se realiza no centro da vila, onde está situada toda a economia permanente, e próxima do centro histórico, que é sempre uma visita obrigatória.

Considerado um dos eventos mais esperados, quantas pessoas prevêm atrair ao recinto?
Não posso quantificar mas posso qualificar porque é da análise qualitativa que se infere a solidez do que pretendemos e as razões porque seguimos uma determinada estratégia. Grande percentagem dos visitantes provém de Salamanca e da respetiva província, facto que se compreende não só pela proximidade geográfica, mas também pela nova linguagem de promoção que temos vindo a desenvolver, que tem suscitado o retorno pretendido e que não se confina apenas a um período sazonal.

Qual a história desta feira e como classifica o seu desenvolvimento ao longo dos anos?
Freixo de Espada à Cinta, enquanto território raiano, tem de capitalizar as vantagens decorrentes de estar próximo de Espanha e fundamentalmente estar próximo de duas importantes cidades: Salamanca e Ciudad Rodrigo. Acresce o elemento cultural do povo espanhol que viaja, circula e compra no comércio português. Ao percebermos essa mentalidade estamos a fazer 50% do trabalho de casa. Os restantes 50% têm a ver com a nossa vontade em criar condições que tenham, de facto, valor acrescentado para a nossa economia local. Neste momento, Freixo é falado em Salamanca e, portanto, assumimos claramente a estratégia transfronteiriça como matriz de promoção.

A nível de programação, o que podem os visitantes esperar desta edição? 
Podem esperar uma terra acolhedora, uma restauração de excelência e uma hotelaria que garante qualidade e conforto. A Feira Transfronteiriça tem 80 stands, sendo 24 exclusivamente de gastronomia e produtos regionais de Portugal e Espanha. Foi ainda renovada a programação mais lúdica, agora sem custos elevados, mas manteve-se a essência ibérica. Quem vier a Freixo, regressará seguramente.

Qual a aposta do concelho na exploração das amendoeiras? 
Esse é um caminho que está a ser bem seguido pelos lavradores. Tem havido um investimento sério no amendoal, ora para renovação, ora para primeiras plantações, e o município regozija-se com esse espírito empreendedor.

Que balanço faz sobre estes anos que está a frente do município?
Assumo claramente uma gestão de transição e de boas contas, como atestam os resultados. Todos sabem que herdei um concelho muito endividado, pelo que pugno por uma gestão de rigor que tenta conciliar a resolução com a contenção. Adotei um caminho que é claro nas intenções e assertivo na estratégia. Os recursos são escassos, portanto tem de haver prioridades a cumprir. Neste sentido há um trabalho associado ao relançamento da seda que está a vingar, que ramifica na promoção, e uma orientação verdadeiramente humanista que se cruza com uma política social de resultados. Não há recursos, mas há vontade e, acima de tudo, um caminho: as pessoas primeiro.

Catarina Matias
in:avozdetrasosmontes.com

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