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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

VULTOS Bragançanos - Dr. Belarmino Afonso

Aqui fica uma modesta homenagem a Um Grande Homem, Um Grande Sacerdote, Um Grande Investigador e difusor da cultura Transmontana e, um dos Maiores Bragançanos de sempre.
Escolhi, para ilustrar as preciosas imagens do nosso amigo Nando, captadas em Fevereiro de 1987 durante a Presidência Aberta do Presidente da República de então, alguns testemunhos colocados no sítio almadan.publ.pt, no dia do funeral do Dr. Belarmino Afonso. Os testemunhos, são elucidativos do apreço e admiração que todos nutriam pelo NOSSO Dr. Belarmino.
Imagens: Fernando Nunes

Faleceu Belarmino Afonso

Vai esta tarde [2005-12-03] a sepultar, no cemitério do seu Castro Vicente natal, concelho de Mogadouro, o corpo do Cónego Dr. Belarmino Afonso.
Para os Archportianos, talvez a faceta melhor conhecida deste vulto da cultura transmontana seja a de historiador (licenciado em História pela FLUC em 1968) e professor.
Recordo que foi director da Biblioteca Pública e Arquivo Distrital de Bragança desde a sua criação, em 1985, até 2000, e que fundou em 1980, e dirigiu até ao n.º 1/2 do último volume (XXV), que veio a lume no início deste ano, a Brigantia, referência no panorama das publicações periódicas regionais.
O Nordeste Transmontano enluta-se com a perda deste apaixonado (quase que obsessivamente) pela sua Terra, à qual se dedicou por inteiro, pelo estudo, pela cultura e pelo apostolado sacerdotal. Associo-me a este luto, registando, publicamente, o meu pesar.
Armando Redentor (aredentor@mail.telepac.pt)

Permita-me, caríssima(o) archportiana(o), que junte as minhas às palavras sentidas de Armando Redentor, que ora mesmo, ao abrir o e-mail, acabo de ler, acerca do falecimento de Belarmino Afonso.
Tive ensejo de, amiúde, falar com o Padre Belarmino. Admirava nele a honestidade, a curiosidade imensa, o espírito humilde de quem, sabendo muito, está sempre disponível para ainda mais aprender, a Amizade, a hospitalidade sempre generosa.
A sua Brigantia - cuja pontualidade na saída eu sempre lhe louvava cada vez que recebia um exemplar - é prova acabada dessa probidade, dessa abertura constante a novos colaboradores e a novas temáticas, ainda que a etnografia de Trás-os-Montes e a Arqueologia (na senda traçada pelo Abade de Baçal) e a Epigrafia fossem os seus domínios privilegiados.
Que descanse em paz quem foi, na vida, um verdadeiro sacerdote, um professor e um Amigo!
José d'Encarnação (jde@fl.uc.pt)

Ao tomar conhecimento da morte do Doutor Belarmino Afonso não posso deixar de recordar o seu acolhimento sempre hospitaleiro, a sua ajuda sempre disponível, o seu interesse por todos os assuntos relacionados com a Arqueologia de Trás-os-Montes, registando também a naturalidade com partilhava as informações e a forma sistemática como divulgava, na revista Brigantia, todas as descobertas que ocorriam, em especial no âmbito da Epigrafia.
Francisco Sande Lemos (lemos@uaum.uminho.pt)

Dou também o meu testemunho de admiração e exprimo o meu pesar.
Vítor Oliveira Jorge (vojorge@clix.pt)

Foi com grande pesar que tomei conhecimento, através da lista archport, do falecimento do Doutor Belarmino Afonso.
Para todos aqueles que, de alguma forma, estão relacionados com Trás-os-Montes, o seu nome é indissociável do estudo, investigação e divulgação de temáticas relativas aos Distritos de Bragança e de Vila Real, que ele conhecia como poucos. Ao longo das últimas 3 décadas, o seu empenhamento e rigor na continuidade da revista Brigantia foi um importante estímulo e um verdadeiro "farol" de cultura em terras brigantinas, dando visibilidade, de forma invariavelmente apaixonada, a temas tão distintos como a Arqueologia e a História da Arte, a Antropologia, a Língua mirandesa ou a Etnografia.
Recordo as suas cartas nas pequenas folhas da Assembleia Distrital de Bragança, escritas à mão, com mensagens de incentivo e de estímulo à investigação que eu nunca pude retribuir convenientemente...
Decididamente, a cultura portuguesa fica mais pobre com o seu desaparecimento, mas o seu exemplo e a sua dedicação são valores que, tenho a certeza, ficarão por muito tempo no nosso convívio.
Paulo Almeida Fernandes (pfernandes@ippar.pt)

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