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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Diabos não tiveram medo à chuva e saíram à rua no sábado

Os diabos de Vinhais não tiveram medo ao mau tempo e saíram à rua no passado sábado. Depois de esperar que a chuva desse tréguas, o desfile que integrou a dramatização de momentos ligados às tradições do fim do ciclo de inverno, percorreu as ruas da vila.
Mais de mil pessoas participaram na iniciativa. Uns vestiram-se de diabo, outros limitaram-se a assistir. O certo é que o evento atrai cada vez mais participantes, não só da região, mas de vários pontos do país. “Fiquei surpreendido com a iniciativa. Sabia que tinha de vestir um fato vermelho, mas até pensei que fosse por causa do jogo do Benfica”, brincou José Moreira, que veio de Fafe e confessou que ficou “fã da iniciativa”. 
Já Teresa Maceda, veio de Barcelos pelo segundo ano consecutivo. “Já vim no ano passado e gostei muito. Só é pena estar este tempo, senão, acredito que ainda juntaria muito mais gente. Vale a pena vir, senão não tinha vindo de tão longe, com este tempo”, referiu. As gentes da terra também concordam que esta é uma boa forma de manter a tradição. “Acho que é uma boa maneira de continuar a tradição. Tudo o que seja para mater as tradições, sendo isto uma ideia nova, é de louvar”, considera João Garcia, de Vinhais. 
O vereador da cultura do Município de Vinhais, Roberto Afonso acredita que esta é a tradição mais genuína do concelho e que, com o novo dinamismo que tem vindo a ganhar, tem potencial para atrair cada vez mais participantes. “É, seguramente, em termos culturais, o evento mais genuíno e com maior potencial turístico para trazer gente a Vinhais e a prova é isto mesmo: estas pessoas todas, que, apesar da chuva, vieram, resistiram, aguentaram e viram um espectáculo fantástico, que dá fim à estação escura”, referiu. 
A tradição que se realizava na quarta-feira de cinzas, marcando o inicio da quaresma, fazia com que os diabos perseguissem as raparigas, ameaçando-as com cintos, depois eram levadas à pedra, local no largo central da vila onde eram castigadas. Agora as raparigas da vila já não precisam de fugir. A tradição foi representada por actores. 
Já a figura da morte, que acompanha também a tradição foi construída pelo Agrupamento de Escolas de Vinhais. “Os professores e alunos da Escola de Vinhais construíram a morte, que ardeu, participaram também como figurantes e actores nalguns dos quadros que foram representados, ao longo da procissão, mas também foi assegurado por actores profissionais do grupo Grupo WEE – World Entertainment Events e da Companhia Filandorra”, descreveu o vereador.
Além da representação da tradição da morte e dos diabos, a iniciativa contou também com uma tenda com tasquinhas. 
A festa prolongou-se pela noite dentro com a actuação dos Galandum Galundaina e o Dj Fernando Alvim. 

Escrito por Brigantia

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