Em Junho, e, por isso, sem lareira acesa, a causa mais provável, ainda que sem confirmações oficiais, é um curto-circuito, como conta Delfina Sarmento, a presidente da Junta de Freguesia de Vinhas.
“Falei com o dono, e ele diz que não faz a mínima ideia do que possa ter acontecido. Garante que, de manhã, quando saíram, estava tudo bem. Quando foram alertados, já estava tudo em chamas.
Não acendiam o lume há alguns dias, segundo me disseram. Provavelmente, terá sido um curto-circuito, nas palavras do senhor residente. Nada indica para outros fatores, como lareiras ou fogo-posto, até porque a casa era já bastante antiga, e a instalação elétrica também. Poderá ter partido daí.”
O casal vai passar o fim-de-semana em casa de familiares, e a partir de segunda-feira deve ser transferidos para uma casa social, disponibilizada pela Junta de Freguesia.
“Foi logo disponibilizado alojamento local. Mas foi recusado, visto que o casal diz que quer permanecer em casa de uma prima ao longo do fim-de-semana.
A Junta de Freguesia tem uma casa, que denominamos de casa social, que é um pré-fabricado. Tem água e luz disponível.
Segunda-feira virá uma assistente social e elementos da Câmara Municipal, para podermos colocar a casa totalmente a funcionar, para ser entregue ao casal.”
Também a Câmara Municipal garante estar atenta à situação, e disponível para ajudar esta família.
O combate às chamas prolongou-se durante toda a manhã. Foram chamados elementos das corporações de bombeiros de Macedo de Cavaleiros, Izeda, Bragança e Vimioso.
Desde dezembro, é a quarta casa de habitação que arde no concelho macedense.
Escrito por ONDA LIVRE
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