Uma bicicleta, um gps e resistência física, são os elementos necessários para os 40 amantes da natureza que, durante o fim-de-semana, vão percorrer o solo transmontano.
A primeira Travessia Transmontana, uma iniciativa organizada pela associação Bike Adventure Tour com o apoio dos municípios abrangidos, teve partida esta manhã de Bragança, com chegada a Macedo de Cavaleiros entre as 11h e as 14h.
Durante 3 dias os atletas vão percorrer 350 km de extensão, dos quais 7700 metros são de subida acumulada, onde o objetivo é dar a conhecer a região transmontana, como diz Filipe Teixeira, da associação organizadora.
“A atividade consiste num passeio organizado que liga Bragança a Amarante, numa área de extensão de 350 km, sendo o objetivo trazer pessoas a conhecer Trás-os-Montes epara levarem daqui uma recordação e o desejo de regressar.
Esta é a primeira edição, e, por isso, muito especial, só para um grupo restrito de convidados para que sejam os embaixadores das próximas edições. Trás-os-Montes é uma região única.”
Feita a paragem em Macedo de Cavaleiros, os atletas rumaram para Mirandela, num percurso que não é nada fácil, confessa Nuno Santos, Presidente da Associação de Ciclismo de Bragança que, por estes dias, também vai pedalar Trás-os-Montes.
“Agora vamos em direção em Mirandela por um percurso algo tortuoso de 60 km. Até agora já fizemos 78 km desde Bragança. Amanhã, segue-se o percurso que liga Mirandela a Vila Pouca de Aguiar, passando pelas serranias que dividem estas duas localidades.
O objetivo principal deste tipo de eventos é trazer gente de fora para conhecer a nossa região. Nós já conhecemos e sabemos que é um paraíso para o ciclismo, seja de lazer ou competição.”
Entre os participantes encontramos Pedro Araújo, que veio da capital, e embora seja um apaixonado pela paisagem transmontana, vê também na iniciativa uma prova de superação.
“De facto a região tem uma beleza íntima e excepcional para a prática dessa modalidade, o que, aliado ao maravilhoso clima que se faz sentir nestes dia de outubro, é algo que não se consegue traduzir em palavras, assim como o gosto por isto e as vivências que passamos.
É um prazer enorme estar na companhia destes colegas, e embora não sendo esta uma prova competitiva, passa por uma questão de superação. As dificuldades estão presentes no terreno, o que faz com que seja uma superação pessoal para todos os atletas que aqui participam.”
Os ciclistas aproveitaram a passagem pelo concelho para conhecer a Casa do Careto em Podence, a Albufeira do Azibo e no Núcleo Museológico do Azeite, na aldeia de Cortiços, alguns pontos de referência da região.
De Macedo o pelotão seguiu para Mirandela, passando ainda durante os 3 dias pelos concelhos de Murça, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, Mondim de Bastos, acabando a volta em Amarante, já no distrito do Porto.
Escrito por ONDA LIVRE
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