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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Zonas de montanha querem políticas específicas no combate às alterações climáticas

As zonas de montanha serão as mais vulneráveis às alterações climáticas e ao mesmo tempo que são um instrumento de luta contra estas mudanças. Estas são as principais conclusões da X Convenção Europeia de Montanha, uma iniciativa que se realiza de dois em dois anos e este ano decorreu em Bragança segunda e terça-feira.
A par da primeira Conferência Internacional sobre Investigação e Desenvolvimento Sustentável em Regiões de Montanha, que decorre também esta semana, traz até ao Teatro Municipal de Bragança mais de 350 cientistas, decisores e actores dos espaços de montanha, provenientes das mais diversas regiões do planeta para partilharem soluções promotoras de desenvolvimento sustentável, local e globalmente. 
Juanan Gutierrez, presidente da Euromontana, a entidade que organiza este evento, este ano em conjunto com o Instituto Politécnico de Bragança, explica que as especificidades das regiões de montanha fazem com que seja preciso criar políticas especiais para estas áreas.

“As montanha são especialmente frágeis às alterações climáticas, ao mesmo tempo são um instrumento importante de luta contra as alterações climáticas, são reservas de água e de captura de CO2, portanto é importante que haja uma política específica para as zonas de montanha neste âmbito”, frisa.

A organização defende que haja uma estratégia para manter as populações nas zonas rurais e de montanha por forma a garantir o equilíbrio do ecossistema e aí as actividades agrícolas têm um papel central.

Presente no encerramento da Convenção Europeia de Montanha esteve o anterior presidente e actual membro do comité económico e social europeu, Henri Malosse.

O responsável espera que o próximo quadro comunitário de apoio, que começará em breve a ser projectado, possa discriminar positivamente estas zonas, que devem ter um bónus.

“No próximo ano de 2017, vamos começar o debate no futuro programa comunitário de apoio, mas pensamos concentrar-nos em políticas na área das alterações climáticas e as regiões de montanha devem ter um bónus, porque sendo locais que melhor podem ajudar a combater as alterações climáticas devem ter vantagens”, adiantou.

E depois da Convenção Europeia de Montanha no início da semana que teve um cariz mais político, começa hoje a Conferência Internacional sobre Investigação e Desenvolvimento Sustentável em Regiões de Montanha, onde soluções científicas de combate às alterações climáticas são discutidas no Moutains 2016. 

Escrito por Brigantia
Olga Telo Cordeiro

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