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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 23 de março de 2018

Alfândega da Fé aposta na diáspora no Brasil para repovoar e criar emprego

O município de Alfândega da Fé está a tentar convencer a diáspora no Brasil a investir neste concelho de Bragança com um projeto que envolve imobiliário para turismo e oferta de benefícios a novas empresas, anunciou hoje a autarquia.
A ideia é apresentada como "um projeto-piloto" para Trás-os-Montes que envolve entidades públicas e privadas numa estratégia para "repovoar" Alfândega da Fé, atraindo investimentos no imobiliário para turismo e, simultaneamente novas empresas com benefícios para a criação de, pelo menos, 20 postos de trabalho.

O parceiro da Câmara neste projeto é grupo empresarial privado Alfandegatur, que adquiriu a antiga empresa municipal dona do Hotel e SPA na Serra de Bornes, e que agora pertence ao empresário transmontano Jorge Morais com contactos e negócios, há alguns anos, no Brasil.

Segundo explicou à Lusa a presidente da Câmara, Berta Nunes, perante a necessidade de alargar a capacidade do empreendimento turístico, que é uma das atrações da região, com um SPA ao ar livre, o empresário decidiu construir um aldeamento turístico de luxo com 17 moradias numa primeira fase com arranque da construção para "o segundo trimestre" deste ano.

O investimento previsto de 10 milhões de euros foi apadrinhado pelo cantor transmontano com ligação ao Brasil Roberto Leal, que adquiriu uma das futuras moradias e que estão projetadas para serem vendidas aos portugueses e lusodescendentes no Brasil.

Segundo a presidente da Câmara, Alfândega da Fé tem vários tem um número significativo de "filhos da terra" no outro lado do Atlântico.

"Só a aldeia de Gebelim, tem em São Paulo, no Brasil, uma comunidade com um número de pessoas superior ao daquelas que residem nesta localidade", exemplificou, enfatizando que o presidente da Associação de Padarias do Brasil, Antero Pereira, é de Gebelim.

Ao comprarem uma das moradias, os investidores adquirem também um negócio, já que, durante o tempo em que não na ocuparem, esta será arrendada a turistas, permitindo aumentar a oferta hoteleira da região.

Simultaneamente, o município vai dar benefícios a quem, além de comprar a moradia turística, queira instalar os seus negócios em Alfândega da Fé, com oferta de terrenos na zona industrial para novas empresas com, pelo menos, 20 postos de trabalho.

A autarca adiantou que tem já contactos avançados com o Brasil, nomeadamente com uma empresária do setor têxtil, da área da roupa interior feminina, para a instalação de uma empresa em Alfândega da Fé.

A possibilidade deste investimento é encarada com expectativa pela autarca que lembra que seria destinado a mão-de-obra feminina num concelho onde o desemprego entre as mulheres é mais elevado e com menos oportunidades de trabalho.

O município tem em vista outro investimento na área agroalimentar e irá fazer o primeiro contacto com o potencial investidor, em abril, durante uma visita ao Brasil.

O canal de comunicação com o Brasil foi aberto pelo empresário transmontano Jorge Morais que desde há alguns anos está a exportar azeite e vinho para São Paulo.

A comunidade portuguesa ali existente inspirou o projeto de Alfândega da Fé e a presidente da Câmara espera ver alguns resultados ainda durante este ano.

Agência Lusa

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