Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Presidente da ACIM e Júlia Rodrigues em rota de colisão

Jorge Morais, o presidente da direcção da Associação Comercial e Industrial de Mirandela acusa o executivo do Município, de falta de diálogo no âmbito da MIRCOM – Mirandela Comercial. 
A MIRCOM é a entidade responsável pela organização da Feira da Alheira que junta a ACIM e a Câmara de Mirandela. A Feira da Alheira começou, no passado fim-de-semana e na inauguração da Feira, Jorge Morais não esteve presente pela primeira vez em 19 anos e denuncia que o Município não cumpre o protocolo de regularização de propriedade. 

Em 19 edições da Feira da Alheira, Jorge Morais não tinha falhado uma abertura, no passado sábado e apesar de a organização pertencer à MIRCOM, uma parceria entre o Município de Mirandela e a ACIM ,Jorge Morais não esteve presente. O líder da ACIM não consegue esconder que desta vez, que a preparação da abertura da feira não decorreu como é habitual e deixa acusações de falta de diálogo do executivo socialista. 

“Faltei à inauguração da Feira porque primeiro tivemos conhecimento da inauguração, na sexta-feira, à tarde, com o convite da Câmara Municipal de Mirandela. A segunda razão é porque eu não me encontrava em Mirandela, uma vez que me tinha agendada uma reunião com o Secretário de Estado das Comunidades em Lisboa, e acabei por ficar na BTL. Também sendo a MIRCOM, a entidade organizadora, que integra a ACIM e a Câmara Municipal de Mirandela, entendemos que convite deve ser realizado em conjunto pelas suas entidades, de forma a convidar os nossos associados e por isso entendo que houve falta de comunicação”, referiu Jorge Morais. 

Jorge Morais acusa o Município de Mirandela de não estar a cumprir o protocolo entre a ACIM e o anterior executivo da autarquia, liderado por António Branco, relativo à regularização de propriedade. O protocolo foi realizado em 2015, entre as duas entidades, para a aquisição de um pavilhão da Reginorde, falhando já prestações a uma instituição bancária originado constrangimentos a elementos da direcção da ACIM. 

“O protocolo é do conhecimento do actual executivo que deu continuidade ao pagamento das prestações ao Montepio Geral, relativamente aos meses de Novembro e Dezembro. As prestações de Janeiro e Fevereiro não foram liquidadas. Este facto levou a que os directores da Associação Comercial, que são avalistas dessa operação, e identificados no Banco de Portugal, criando transtornos aos empresários que são os directores da ACIM” denunciou Jorge Morais. 

Já na celebração do protocolo em 2015, a concelhia do PS liderada por Júlia Rodrigues colocou muitas reservas aos contornos deste acordo, em que a Câmara adquire o pavilhão C da Reginorde à ACIM por 250 mil euros e a cedência da sede daquele à autarquia em troca de 100 mil euros, o que se traduz na constituição de numa almofada económica de 150 mil euros a favor da ACIM pagos em prestações mensais durante 5 anos. 

A estranheza do negócio foi justificada na altura pelo PS de Mirandela com o facto de estar convencido que o Pavilhão em causa já era pertença da autarquia. 

Escrito por: Terra Quente

Sem comentários:

Enviar um comentário