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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 22 de julho de 2018

Ao estilo tribal zoela, Intercéltico de Sendim está aí à porta

Mais intimista, o Intercéltico promete concertos mais para ouvir do que para dançar, criando assim um novo diálogo entre músicos e público.
O Festival Intercéltico de Sendim (FIS), marcado para os dias 2, 3 e 4 de agosto, muda de figurino e vai realizar-se num recinto transformado numa aldeia zoela.

“Este é um festival de tribos que se encontra aqui [Sendim] com regularidade. E uma aldeia é sinónimo de hospitalidade. Por esse motivo, vamos transformar o recinto do festival numa aldeia zoela e criar um ambiente mais intimista para o público”, conta o diretor do FIS, Mário Correia.

O investigador da história e cultura do Planalto Mirandês explica que os Zoelas foram uma tribo que ocupou o território delimitado pelo rio Sabor e a fronteira com Espanha (Castela), durante os séculos I e II (d.C.).

O FIS vai na sua 19.ª edição e, ao longo dos anos, tem vindo a transformar-se e a atrair novos públicos, juntando na vila do concelho de Miranda do Douro, as sonoridades de raiz celta provenientes de vários países europeus e asiáticos, o que tem permitido fazer “o cruzamento de sonoridades”.
Segundo Mário Correia, as atividades do festival 2018 estão programadas para o recinto da aldeia, deixando de haver dispersão do público. “Os músicos que participam no festival vão tocar entre si, proporcionando momentos musicais únicos, dada a fusão de cada uma das sonoridades”, explica à Renascença.

O festival arranca no dia 2 de agosto, na cidade de Miranda do Douro, no largo D. João III, com atuação de vários gaiteiros do Planalto Mirandês e dos castelhanos Tundra. Depois o FIS desloca-se para Sendim, para o recinto da antiga escola primária, localizado no centro da vila, onde será instalada a “aldeia dos zoelas”.

Estão confirmadas as presenças dos Brigan de Itália e os Harmonica Creams do Japão, para o dia 3 de agosto, e para o dia 4 os Niamh Ni Charra da Irlanda e os Dallahan da Escócia.

O cartaz deste ano “tem a particularidade de apresentar grupos que há bem pouco eram desconhecidos do grande público e que estão com grande pujança”, adianta Mário Correia.

“Os grupos convidados estão a fazer músicas de encontros. Ou seja, é bem possível que os irlandeses passem pelo fado ou dêem um salto à música do Nordeste Transmontano, cruzando-a com música do sul de Itália”, exemplifica.

Niamh Ni Charra é uma das convidadas. Foto: DR
A iniciativa, que atrai milhares de festivaleiros, continua a “apostar forte” na animação das ruas e praças de Sendim, com atuações de gaiteiros mirandeses e músicos amadores. Prometidas estão, também, oficinas das gaitas e danças mirandesas, conferências, apresentação de livros, caminhadas e as celebrações intercélticas em vários espaços culturais e gastronómicos que se espalham pela vila transmontana.

Olímpia Mairos
Rádio Renascença

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