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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Benjamim Rodrigues responde a Duarte Moreno: “a dívida pode chegar aos 22 milhões de euros”

Benjamim Rodrigues responde ao comunicado do ex-presidente da câmara de Macedo, Duarte Moreno, no qual este último alega que o real valor da dívida da autarquia é de 16,5 milhões, ou seja, um valor inferior aos 18 milhões que o atual executivo referiu aquando da divulgação dos resultados da auditoria.
No entanto, Benjamim Rodrigues afirma que, se as contas forem feitas, o valor real pode ascender a 22 milhões de euros de dívida:

“À data de 31/12, e falamos do relatório de contas de 2017, o valor total que tínhamos em dívida, passava os 18 milhões. Isto deve-se a cerca de 17 milhões de dívida efetiva, 770 mil euros de dívida não documentada e 150 mil euros de processos judiciais. A isto, temos que acrescentar, aquilo que nós pagamos em dividas, que existiam desde 23/10 até 31/12. Pagamos cerca de 3 milhões e 600 mil euros. Se juntarmos tudo isto não dá um soma de 21 milhões, mas sim de 22 milhões, e a este valor não estou a incluir um dívida à EDP, que já foi paga por nós, de 415 mil euros.”

Quanto ao aumento da receita corrente líquida que Duarte Moreno afirmou ter estado na ordem dos 2,2 milhões de euros, o autarca socialista diz tratarem-se de “declarações falsas”:

“É bom que sejamos transparentes. 

O Dr. Duarte está a fazer uso do relatório da auditoria que data de 27 de junho, mas não é assim. Temos que ver a data em que foram feitas as declarações. 

Fala-se também numa diminuição de dívida total, diminuição da dívida acumulada, redução de prazo médio de pagamentos; pelo contrário, isto aumentou tudo. 

Sobre o aumento da receita corrente líquida em cerca de 2,2 milhões de euros, no primeiro ano em que estiveram no executivo, registaram 14 milhões e meio de receita líquida; no ano de 2015 registaram 14 milhões e 330 mil euros, ou seja baixaram; e no ano de 2016 desceram para 14 milhões e 182 mil euros. 

Como podemos ver, isto são declarações falsas, quando se diz que houve um aumento da receita líquida em 2,2 milhões de euros. Nesses três anos registados, há uma perda de cerca de 350 mil euros.”

Sobre as chamadas “faturas fantasma” e sobre as quais o ex-autarca admite que possam ter existido falhas, Benjamim Rodrigues fala em esquemas propagandistas e obras não documentadas:

“Não me lembro de falar em 2 milhões de euros, mas sim em 1 milhão de euros. 

Nós temos essa listagem, e são pessoas que vêm pedir o pagamento de serviços prestados e, como é óbvio, nós queremos pagar esses serviços, mas realmente, tal como diz o Dr. Duarte Moreno, existem várias falhas. Podem ser falhas, mas veja-se: quando está uma obra documentada para ser executada na aldeia do Lombo, e depois quando o candidato do Lombo que era PSD passou a ser candidato PS, essa obra do Lombo, sem documentos nenhuns, foi passada para Chacim. 

Agora quem é que vai pagar uma obra não documentada? Isto não é um esquema? É. É um esquema propagandista.”

O atual presidente da Câmara de Macedo termina as suas declarações afirmando que, e estamos a citar, “apenas queremos transparência, a verdade é esta”.

Escrito por ONDA LIVRE

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