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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Os jornais de Bragança durante a Primeira República (1910-1926)

Foram, pelo menos, 18 os jornais publicados, em Bragança no período da Primeira República, embora a maior parte deles fosse de duração efémera. De facto, apenas quatro deles conseguiram manter-se mais de quatro anos, sendo que um, A Pátria Nova, já vinha do período anterior. Trata-se precisamente do jornal que, ainda nos últimos anos da Monarquia, defendera os ideais republicanos.

Segue-se o Notícias de Bragança, que se publicou durante cinco anos, defendendo os interesses do Partido Democrático, de Afonso Costa. O seu diretor, Alberto Charula, também já fora diretor doutro jornal, o Distrito de Bragança, no tempo da Monarquia, período durante o qual defendeu, como vimos, os interesses do Partido Regenerador. Publicou-se, também, o Distrito de Bragança, que se manteve durante quatro anos, e que nada tinha a ver com o jornal que com o mesmo título se publicou em Bragança no tempo da Monarquia. E ainda o jornal A Verdade, que se editou também durante quatro anos.
Para lá destes títulos – A Pátria Nova, Notícias de Bragança e Distrito de Bragança – um outro publicou-se durante quatro anos, A Verdade. O jornal Terras de Bragança, com o subtítulo de “Órgão Regionalista do Distrito de Bragança”, fundado em 1921, não passou desse ano.
A Diocese, entre 1914-1917, editou o Legionário Transmontano, publicação impressa na tipografia de Adriano Rodrigues, de Bragança, tendo como diretores o padre Francisco Joaquim Neto, a que sucedeu o padre doutor José Maria Mendonça Negreiros, ambos professores do Seminário de Bragança. Suspendeu, temporariamente a publicação, após o movimento da revolução de 14 de maio de 1915, mas reatou-a logo de seguida, terminando dois anos mais tarde. Sucedeu-lhe O Semeador, entre 1917-1925, com a direção do doutor Manuel António da Ressureição Fernandes, mensal como o anterior e impresso em Guimarães. Esta revista religiosa e boletim diocesano, “não obstante a sua regularidade, prestou ótimos serviços ao clero, devido sobretudo ao seu conteúdo homilético e canónico” que muito tornou apreciado este periódico.

Título: Bragança na Época Contemporânea (1820-2012)
Edição: Câmara Municipal de Bragança
Investigação: CEPESE – Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade
Coordenação: Fernando de Sousa

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