Os fiéis admitem que já sentiam falta assistir à eucaristia. Apesar de terem de manter a distância social, valorizam a proximidade que é possível.
“Estava habituada a vir à missa, sou católica praticante e sentia falta. Via as celebrações na televisão e na internet, mas era muito diferente. Sentia falta do relacionamento humano directo, de toda a ambiência da celebração”, conta Teresa Palas, que este sábado foi pela segunda vez à missa desde que as celebrações foram retomadas a 30 de Maio e diz que se sentiu “muito segura”.
Bernardete Sousa já tinha também saudades de participar na celebração, sentia “falta do contacto, das pessoas, de ser o padre a falar com as pessoas”.
Todos têm de entrar com máscara e à chegada desinfectam as mãos. A equipa de acolhimento orienta-os para seguirem os percursos assinalados no chão para não haver cruzamento e para se sentaram com a distância recomendada.
A maioria já conhece as regras e sente-se segura para regressar aos locais de culto.
“Não tenho receio nenhum, fazendo a higienização não tenho medo”, garante Teresa Morais.
Já Bernardete Sousa voltou pela primeira vez, porque como tem 70 anos já se inclui no grupo de risco e admite: “Ficamos com um bocadinho de receio”. Mas achou importante este sábado superar o medo, “porque senão a gente não sai de casa e acho que também é bom para a nossa cabeça”, só acha “triste” as pessoas terem de estar distanciadas.
Depois de cerca de 2 meses e meio sem missas presenciais os fiéis regressam às igrejas.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
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