Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Trago nos olhos castelos em ruinas, pedras desalinhadas, muros caídos cobertos de heras enraizadas e estendidas como mãos que pedem esmola.
Trago imagens desfocadas, palavras cansadas, noites de tédio onde o sonho chora e grita em silêncio.
Trago nos olhos directrizes, feridas e cicatrizes, desvios comportamentais, amores divinais, e tantas coisas banais.
Adormeço com os olhos dentro de outros olhos e as minhas noites são insólitas vertigens.
Nesses olhos profundos e infinitos quero um dia adormecer, e quando para sempre os meus se fecharem, vou abri-los por segundos só para os poder beijar.
Depois partirei suavemente, como borboleta colorida voando sobre campos de papoilas saltitantes.
Quando o voo terminar, quando os olhos se embriagarem de beleza e as narinas de perfume, sei, que se me abrirão para sempre as portas do futuro, o paraíso eterno atapetado de pétalas azuladas!
Nesse dia, as pedras serão menos duras, o ar menos denso e os abraços serão mais verdadeiros, profundos e intensos.
Trago imagens desfocadas, palavras cansadas, noites de tédio onde o sonho chora e grita em silêncio.
Trago nos olhos directrizes, feridas e cicatrizes, desvios comportamentais, amores divinais, e tantas coisas banais.
Adormeço com os olhos dentro de outros olhos e as minhas noites são insólitas vertigens.
Nesses olhos profundos e infinitos quero um dia adormecer, e quando para sempre os meus se fecharem, vou abri-los por segundos só para os poder beijar.
Depois partirei suavemente, como borboleta colorida voando sobre campos de papoilas saltitantes.
Quando o voo terminar, quando os olhos se embriagarem de beleza e as narinas de perfume, sei, que se me abrirão para sempre as portas do futuro, o paraíso eterno atapetado de pétalas azuladas!
Nesse dia, as pedras serão menos duras, o ar menos denso e os abraços serão mais verdadeiros, profundos e intensos.
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