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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 6 de fevereiro de 2022

ICNF e AGIF juntaram cerca de 250 membros dos Gabinetes Técnicos Florestais

 O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF) e a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, I.P. (AGIF), juntaram, esta quinta-feira, dia 27 de janeiro, cerca de 250 elementos dos gabinetes técnicos florestais (GTF) municipais e intermunicipais, que suportam tecnicamente os municípios e as comunidades intermunicipais na gestão dos fogos rurais, e que passaram a fazer parte do novo Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 82/2021, de 13 de outubro.


O encontro, que decorreu em formato web, serviu para o ICNF e a AGIF apresentarem os novos processos de governança e planeamento, bem como o papel e funções do GTF no novo SGIFR. A conferência teve ainda o objetivo de esclarecer dúvidas e questões dos profissionais sobre a operacionalização do SGIFR.

Durante a reunião, foi frisado pelos responsáveis nacionais a relevância dos profissionais dos GTF, em particular ao nível municipal. Nuno Banza, presidente do ICNF, assinalou o evento como um “momento de partilha único” com os operacionais essenciais para a implementação do SGIFR. Nuno Sequeira, vogal do Conselho Diretivo do ICNF, classificou o trabalho dos GTF como de “importância fundamental para o sucesso” do novo Sistema. Tiago Oliveira, presidente da AGIF, considerou o contributo dos GTF “a base do sistema”, graças à “proximidade, compromisso e independência técnica” dos elementos dos GTF. “As situações resolvem-se à escala local”, explicitou Tiago Oliveira.

João Pinho, também do ICNF, afirmou mesmo que “ninguém melhor que os municípios e os GTF para reunir as vontades” necessárias por forma a garantir a cooperação entre os agentes regionais e locais no âmbito do SGIFR e das restantes competências em matéria florestal e de conservação que possuem. Esta centralidade é comprovada pela já longa experiência dos municípios da gestão dos fogos rurais e, salientando aqueles que são os grandes desafios que se colocam aos GTF, referiu a execução do Programa de Transformação da Paisagem e a gestão das continuidades e acumulações de combustíveis florestais.

João Verde, da AGIF, apresentou o modelo de governança do Sistema, no seio do qual os GTF estão integrados, que caracterizou como “mais equilibrado”, com a implementação de quatro novos níveis de atuação. Além do nacional e municipal passaram a existir os níveis regional e sub-regional, “para responder aos efeitos de escala que os incêndios rurais colocam”.

Na sua intervenção, João Verde destacou a importância de articulação entre as entidades. “Todas serão peças importantes para o sucesso do Sistema” disse antes de caraterizar o papel da AGIF, não como de liderança, mas de “facilitador do diálogo” e “ponto de entrada em matérias de política e estratégia”.

Maria João Gomes, também da AGIF, explicou o modelo de Planeamento delineado e os seus instrumentos. O enfoque da sua intervenção foi para destacar a relevância da participação de todas as entidades no “processo interativo com comunicação a todos os níveis” que se pretendia para o planeamento. Para tal assinalou o papel das comissões Nacional, regionais, sub-regionais e municipais para a elaboração dos respetivos programas de ação e de execução. “Não serão a AGIF ou o ICNF a elaborar sozinhos estes programas. As comissões terão competência na aprovação dos programas, definição de prioridades a analisar, definir metas e orçamentos projeto a projeto”, frisou Maria João Gomes.

O novo modelo de governança do SGIFR, que entrou em vigor no início deste ano, criou uma estrutura mais integrada verticalmente e ajustada ao território, que potencie uma melhor execução de projetos e medidas.

Foi por isso que que ficaram definidos quatro níveis territoriais (nacional, regional, sub-regional e municipal), liderados pelas respetivas comissões de gestão integrada de fogos rurais. Estas comissões têm como missão fazer a coordenação dos programas e orçamentos para a execução da estratégia definida, e ainda articular a atuação dos agentes no âmbito da programação da intervenção. Ao nível municipal estes programas, construídos pelas comissões municipais de gestão integrada de fogos rurais, serão peças técnicas muito objetivas e orientadas para a execução de obra e sua monitorização.

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