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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Idosos em dificuldades por autocarro parar longe da aldeia de Vilarinho

 Há habitantes da aldeia de Vilarinho que sentem dificuldades sempre que têm de viajar de autocarro até à cidade de Bragança pois a paragem está situada na EN 308-3, a mais de um quilómetro da localidade da freguesia de Espinhosela.


Luís Fernandes, um GNR reformado, com 80 anos, é a voz da contestação.

“O autocarro que faz a carreira diária passa em 11 aldeias, entre Bragança e Dine. Em todas para nas localidades, incluindo Cova de Lua, Soutelo ou Maçãs [que também ficam afastadas da EN308-3]. Só a esta é que não vai”, queixa-se.

Luís Fernandes diz que a situação ainda é pior “no inverno”.

“No meu caso, já tenho 80 anos, quando venho com compras é complicado, até porque da paragem à aldeia é sempre a subir. Sou diabético, sofro da próstata, da asma, do coração e custa-me muito a chegar a casa”, explica.

Este habitante de Vilarinho sublinha que também há estudantes na aldeia que têm de fazer quase dois quilómetros “a subir, à chuva e ao frio, até chegar a casa”.

“Não exigimos mais o que os outros, apenas o que também têm as outras aldeias. A carreira é do povo”, frisa.

O facto de a população da aldeia já ser envelhecida faz com que os mais velhos evitem usar as suas viaturas particulares, como é o seu caso. “Tenho um carrito mas os filhos já não querem que conduza. Mas tenho de ir à cidade às compras, ao médico, à farmácia. Coo é que faço?”, questiona.

Ao Mensageiro, o presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, explicou, por escrito, que não é possível alterar o circuito por se viver, atualmente, uma situação de transição.

“Importa referir que se trata de uma linha concessionada e não é possível alterar o circuito, tendo em conta a situação de transição no domínio da delegação de competências para a Administração Local. Acresce, ainda, a grande dificuldade de um autocarro poder fazer a manobra de inversão de marcha, dentro da aldeia”, explicou.

António G. Rodrigues

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