Segundo explicou a presidente da câmara, Helena Barril, o projecto passa por ali se criar o "Pulmão da Cidade", com um bosque, e ainda valorizar o parque, que fica em plena cidade e se estende por cerca de um quilómetro e meio. "Pretendemos valorizar o próprio parque e torná-lo cada vez mais atractivo. De certa forma, com isto, queremos amenizar o impacto do aquecimento global, com a plantação de árvores. Serão, consequentemente, criadas sombras, criando um parque com um espaço vocacionado para as pessoas terem as suas merendas, passearem, tornando-se um ponto de encontro e tornando-o também mais atractivo para quem o visita".
Outra das pretensões da câmara é promover os valores naturais e valorizar as áreas protegidas, as paisagens e a biodiversidade. Por isso, no bosque, serão plantadas apenas espécies autóctones. "Queremos com esta plantação de árvores valorizar as nossas árvores autóctones. O arvoredo que vamos plantar passa por carrascos, oliveiras, zimbros, castanheiros e outras plantas. Temos conhecimento de muita reflorestação que foi feita no país, incluindo em Miranda do Douro, que nada tinham a ver com as nossas plantas e desvalorizaram a paisagem. Queremos apostar nas árvores autóctones".
Este é um projecto totalmente financiado por Fundos Europeus. "O valor está orçado em um milhão 161 mil euros. Vamos lançar o concurso. Estamos ansiosos que este projecto vá para a frente".
O parque urbano é uma área de lazer, inaugurada em 2007, que oferece circuitos pedonais nas margens. Ao longo do rio, há moinhos, fontes e azenhas recuperadas.
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