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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Aos 91 anos Georgina Madureira lança o primeiro livro dedicado a Alfaião a sua terra

 Sob o pseudónimo de Nagi Neves, Georgina Madureira, lançou aos 91 anos o livro ‘Poema a Alfaião antigo do meu coração” uma ode à sua terra natal, a aldeia do concelho de Bragança, apresentado durante uma sessão na junta de freguesia, no passado sábado, onde também se festejou o S. Martinho. “Eu escrevi o texto há quatro anos, depois meteu-se a pandemia e o livro ficou adiado, até porque tenho problemas de saúde”, explicou a autora ao Mensageiro. “Disse para mim a idade já vai longa por isso é agora ou nunca e avancei para a publicação”, revelou.


Georgina é natural de Alfaião e ali viveu na infância e juventude. Estudou em Bragança, onde frequentou a magistério e se diplomou professora do ensino primário. “Penso que foi a época mais feliz da minha vida. Tinha os meus pais, irmãos. Era criança. Guardei todas essas memórias e vivências no meu coração”, acrescentou a autora dando ainda conta do seu amor pela escrita. “Gosto mesmo muito de escrever, mas tive sempre uma vida muito preenchida. Fiquei vivei viúva há 18 anos, os meus filhos estão longe e eu não tinha tempo para escrever porque tinha muitas coisas para tratar. Não tinha também possibilidade por causa da tecnologia pois não tinha grande conhecimento. Depois comprei um computador e o meu genro, a minha e neta ensinaram-me a usá-lo, a minha nora incentivou-me muito” contou.

Escrever o Poema “deu muitíssimo trabalho, porque só tinha tempo quando ia para o Algarve para casa dos meus filhos, quase de ano a ano, depois pegava e já não gostava do que tinha escrito, queria outra estrutura, queria fazer melhor e em 2018 acabei e em 2019 fiz a revisão”, confessou Georgina que estava feliz por ter tanta gente na apresentação do livro.

Glória Lopes

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