O certame decorreu entre sexta-feira e domingo, com venda de produtos locais, o festival da posta mirandesa, passeio de BTT, leilão de javalis e animação musical.
Por ali não faltaram visitantes, até de Espanha. Foi o caso de Javier Campos. “Vivemos na fronteira, em Alcanices, já viemos outros anos e gostamos muito. É bonito recordar as tradições e que a juventude pegue nestas coisas dos seus antepassados”, frisou, acrescentando que comprou “alheiras e queijo”
O certame contou com 100 expositores do concelho, mas também de toda a região, que dizem vender sempre nestes dias.
“Temos o pastel de amêndoa típico de Vimioso. Temos pessoas que vêm propositadamente às feiras buscar o pastel”, disse Miriam Fernandes.
“Desde a primeira edição da feira que cá estamos. As pessoas compram um pouco. O poder económico não é muito elevado, mas quem vem compra”, referiu Carlos Pinto.
O presidente da Câmara de Vimioso, Jorge Fidalgo, destacou a importância da feira para os produtores locais e para a dinamização da economia do concelho. “Criar condições para que os produtores locais possam expor e acima de tudo vender e fazer negócio com os seus produtos. Sei que nesta feira fazem bons negócios até porque estamos próximos do Natal e a época é propícia para a valorização desses negócios. Valorizar também o território, atraindo gente”, destacou.
Na abertura da feira esteve o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. António Cunha aproveitou para destacar a importância dos fundos comunitários para toda a região, nomeadamente Vimioso. “O fundo só para o município de Vimioso foi de 5,1 milhões de euros, o que permitiu investimento de 7 milhões. Se for investimentos no concelho, para o município e para outras entidades, o fundo foi de 7,5 milhões e permitiu um investimento de 10,9 milhões de euros”, adiantou.
A Feira de Artes, Ofícios e Sabores de Vimioso decorreu entre sexta-feira e domingo.
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