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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Alfândega da Fé aprova orçamento para baixar dívida em 2024

 A Assembleia Municipal de Alfândega da Fé, distrito de Bragança, aprovou por maioria o Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2024 no valor de cerca de 30 milhões de euros.


O orçamento é praticamente o dobro dos anos anteriores, que ficaram “a rondar os 15, 16 milhões”, explicou à Lusa o autarca local, Eduardo Tavares (PS), porque cerca de 14 milhões são referentes a uma restruturação financeira para baixar os juros da dívida à banca do municipal, que transita para o mecanismo de financiamento do Fundo de Apoio Municipal (FAM).

“Vamos ter uma taxa de juro muito mais baixa. É fixa, abaixo de 1%. Neste momento, estávamos a passar mais de 5%”, acrescentou Eduardo Tavares.

2024 será, por isso, um ano de “transição para o reequilibro das contas”, segundo o presidente da câmara.

“Posso dizer que se prevê menos investimento, porque vamos dar prioridade ao reequilíbrio das nossas contas”, afirmou Eduardo Tavares, acrescentando que também foi incluída nesta restruturação a dívida a curto prazo acumulada no último ano, que apelidou de “difícil e de muito investimento”.

O objetivo é que até ao final de 2025 o município alfandeguense possa sair do excesso de endividamento, fixando a dívida entre os 11 e os 12 milhões.

“Temos vindo a reduzir gradualmente a dívida desde 2015. Já chegou a ser quase 22 milhões de euros. Neste momento está nos 16 milhões de euros”, detalhou o presidente da câmara.

Ainda assim, está prevista obra para o próximo ano no concelho, com “investimentos financiados a 100%”, explicou Eduardo Tavares, como é o caso da Estratégia Local de Habitação 1.º Direito, a segunda fase da ampliação da zona industrial e a construção da barragem de Gebelim, no valor de 15 milhões de euros, que não é municipal, mas “tem apoio” da câmara, disse Eduardo Tavares.

O Orçamento e Grandes Opções do Plano foi aprovado por maioria PS, com abstenções do lado da coligação PSD/CDS-PP.

“É o resultado de não terem conseguido gerir de forma eficaz os parcos recursos ao longo destes anos”, disse à Lusa em reação a este orçamento Vítor Bebiano, vereador da oposição e líder da concelhia do PSD.

Os dois vereadores da oposição abstiveram-se na reunião de câmara, antes da Assembleia Municipal em que foi aprovado o documento.

“Isto é uma segunda reestruturação da dívida. É sinal que quem tem estado à frente dos destinos do município não tem tido capacidade suficiente para gerir de forma a que as coisas estivessem noutro pé”, disse Vítor Bebiano, que concordou, contudo, que reestruturar a dívida é “a única forma de tentar sair desta situação financeira caótica”, concluiu.

O IMI em Alfândega da Fé mantém para o ano a taxa reduzida de 0,38% mas o IRS fica na taxa máxima de 5%, por imposição do FAM.

A taxa de IMI para prédios urbanos pode variar entre os 0,3% e os 0,45%, cabendo aos municípios fixar o valor entre este intervalo

TYR//LIL
Lusa/FIM

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