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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Bragança pode deixar de ter avião

 O contrato com Sevenair termina em Fevereiro e o Governo ainda não voltou a abrir concurso


A ligação Bragança-Vila Real-Viseu-Cascais-Portimão é feita pela companhia aérea Sevenair. No entanto, a concessão termina já a 28 de Fevereiro e o Governo ainda não abriu o concurso. Mesmo que o faça agora, o processo é demorado e não deverá durante alguns meses haver ligação. De acordo com o director de voos da Sevenair, Sérgio Leal, vão mesmo deixar de fazer voos, porque não quererem suportar as despesas. “Noutras situações em que a linha terminou o prazo e não havia uma solução imediata, a Sevenair continuou, por mais um tempo, porque faltavam apenas coisas do Tribunal de Contas, continuámos por nossa conta e risco e nunca recebemos esse valor”.

Além disso, a Sevenair admite não voltará a concorrer se o valor da indeminização compensatória pela exploração aérea for o mesmo, porque não terá “condições”. Durante os últimos quatro anos, receberam 10 milhões de euros. Mas devido à inflação, no último ano, tiveram um prejuízo de 300 mil euros. “Na actual conjuntura que estamos a passar temos de pensar que houve muitos aumentos, que não foram contabilizados num concurso que foi feito há quatro anos. Basta falar de uma coisa que para nós é primordial que é o combustível. O aumento dos preços do combustível é um dos factores principais e afecta substancialmente a operação. Se for para a Sevenair concorrer só concorre com valores diferentes. Não iriamos fazer o mesmo”.

O presidente da Câmara Municipal de Bragança está indignado e diz que não tolera esta situação. Hernâni Dias afirma que mais uma vez Trás-os-Montes ficou esquecido. “O Governo não olhou para esta situação e mais uma vez esqueceu-se de olhar para Trás-os-Montes e não ter a preocupação de dar seguimento a um projecto que está a funcionar e está a funcionar bem. Sem ele todos nós ficaremos mais pobres, mais afastados do Litoral e da capital do país”.

Visto que a concessão ainda demora a ser atribuída, mesmo que o concurso seja aberto agora, para que Bragança não fique sem avião, o autarca entende que deveria ser feito um ajuste directo. “Espero que o Governo possa a partir de agora fazer um ajuste directo para a prestação deste serviço mantendo a carreira em funcionamento até que seja lançado novo concurso”.

A ligação aérea Bragança-Portimão é feita pela Sevenair, desde 2009, mas está comprometida, uma vez que o Governo não voltou abrir concurso.

Contactámos o Ministério das Infra-estruturas para perceber o motivo pelo qual o concurso ainda não foi aberto, se há intenções de o abrir e se caso não aconteça, como poderá ser resolvida a situação dos municípios afectados. Até ao momento não obtivemos qualquer esclarecimento.

Escrito por Brigantia
FOTO: SEVENAIR
Jornalista: Ângela Pais

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