Por despacho de 17 de Maio de 1599 foram os moradores de Rebordãos, concelho de Bragança, escusos de concorrer para a ponte da Pedra por serem reguengueiros da Casa de Bragança (189).
Por idênticas razões a sentença de 22 de Agosto de 1631 os livrou de concorrerem com dois mil réis para obras de reparos nas pontes das Ferrarias, Valbom e Penacal (190).
Ainda idênticos motivos fizeram com que a Câmara Municipal de Bragança, por despacho de 21 de Maio de 1696, lhe reconhecesse o privilégio de não pagarem dezasseis mil e tantos réis que lhe foram repartidos para despezas de obras nas pontes de Abreiro e Mirandela e 3.600 réis para a ponte do Tuela no termo de Vinhais (191).
«Ouvidor da da [sic?] comarca de Bragança. Hei por bem se de comprimento ao lançamento que se fez a essa cidade, villas e logares de seu termo dos 165:000 reis que lhe couberam na repartição que se fez para o gasto da ponte dos logares de Marzagão e Selores para serem pagos os mestres della Gonçallo Vaz de Carvalho e Domingos da Silva e vos mando que façaes este lançamento com os juizes e officiaes das camaras pondo todo o cuidado em que seja com a menor opressão dos povos attendendo-se á posibilidade que tiver cada um dos moradores das villas e logares (...)
Por idênticas razões a sentença de 22 de Agosto de 1631 os livrou de concorrerem com dois mil réis para obras de reparos nas pontes das Ferrarias, Valbom e Penacal (190).
Ainda idênticos motivos fizeram com que a Câmara Municipal de Bragança, por despacho de 21 de Maio de 1696, lhe reconhecesse o privilégio de não pagarem dezasseis mil e tantos réis que lhe foram repartidos para despezas de obras nas pontes de Abreiro e Mirandela e 3.600 réis para a ponte do Tuela no termo de Vinhais (191).
«Ouvidor da da [sic?] comarca de Bragança. Hei por bem se de comprimento ao lançamento que se fez a essa cidade, villas e logares de seu termo dos 165:000 reis que lhe couberam na repartição que se fez para o gasto da ponte dos logares de Marzagão e Selores para serem pagos os mestres della Gonçallo Vaz de Carvalho e Domingos da Silva e vos mando que façaes este lançamento com os juizes e officiaes das camaras pondo todo o cuidado em que seja com a menor opressão dos povos attendendo-se á posibilidade que tiver cada um dos moradores das villas e logares (...)
El-rei o mandou (...) Lisboa 11 de Outubro de 1697» (192).
Em 11 de Agosto de 1699 despachou El Rei favoravelmente a pretensão dos moradores do lugar de Gralhós, terra da cidade de Bragança, para lhe ser mandada fazer uma ponte de pedra e cal no rio Zebres perto da sua povoação. Esta ponte devia constar de dois arcos e foi adjudicada a António Dantas, morador em Brunhosinho, termo da vila da Bemposta, por setecentos mil réis que seriam pagos pela Câmara de Miranda e pelas vilas e lugares circum vizinhos sem haver nenhum privilegiado (193).
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(189) Registo Maior n.° 1 da Câmara Municipal de Bragança, fl. 132.
(190) Ibidem.
(191) Ibidem.
(192) Livro do Registo da Câmara de Bragança, fl. 187.
(193) Ibidem, fl. 193 v.
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA
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