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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Pontes

 Por despacho de 17 de Maio de 1599 foram os moradores de Rebordãos, concelho de Bragança, escusos de concorrer para a ponte da Pedra por serem reguengueiros da Casa de Bragança (189).
Por idênticas razões a sentença de 22 de Agosto de 1631 os livrou de concorrerem com dois mil réis para obras de reparos nas pontes das Ferrarias, Valbom e Penacal (190).
Ainda idênticos motivos fizeram com que a Câmara Municipal de Bragança, por despacho de 21 de Maio de 1696, lhe reconhecesse o privilégio de não pagarem dezasseis mil e tantos réis que lhe foram repartidos para despezas de obras nas pontes de Abreiro e Mirandela e 3.600 réis para a ponte do Tuela no termo de Vinhais (191).
«Ouvidor da da [sic?] comarca de Bragança. Hei por bem se de comprimento ao lançamento que se fez a essa cidade, villas e logares de seu termo dos 165:000 reis que lhe couberam na repartição que se fez para o gasto da ponte dos logares de Marzagão e Selores para serem pagos os mestres della Gonçallo Vaz de Carvalho e Domingos da Silva e vos mando que façaes este lançamento com os juizes e officiaes das camaras pondo todo o cuidado em que seja com a menor opressão dos povos attendendo-se á posibilidade que tiver cada um dos moradores das villas e logares (...)

El-rei o mandou (...) Lisboa 11 de Outubro de 1697» (192).

Em 11 de Agosto de 1699 despachou El Rei favoravelmente a pretensão dos moradores do lugar de Gralhós, terra da cidade de Bragança, para lhe ser mandada fazer uma ponte de pedra e cal no rio Zebres perto da sua povoação. Esta ponte devia constar de dois arcos e foi adjudicada a António Dantas, morador em Brunhosinho, termo da vila da Bemposta, por setecentos mil réis que seriam pagos pela Câmara de Miranda e pelas vilas e lugares circum vizinhos sem haver nenhum privilegiado (193).
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(189) Registo Maior n.° 1 da Câmara Municipal de Bragança, fl. 132.
(190) Ibidem.
(191) Ibidem.
(192) Livro do Registo da Câmara de Bragança, fl. 187.
(193) Ibidem, fl. 193 v.
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA

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