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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
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sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

UMA TONELADA DE AZEITONA FURTADA DE OLIVAL NA FREGUESIA DE VALE DE GOUVINHAS

 PREJUÍZO DEVE RONDAR OS 1400 EUROS.


Mais um episódio de furto de azeitona, num ano em que o preço do azeite está em valores record. Desta vez aconteceu de uma forma pouco habitual, já que toda a azeitona de meia centena de oliveiras foi colhida por alguém que não a sua proprietária.

José Ribeirinha tinha o compromisso de realizar a apanha da azeitona, de um olival que pertence a uma familiar que reside no Porto. Ontem, ao chegar ao olival, situado na freguesia de Vale de Gouvinhas (Mirandela), ficou espantado por já ter sido feita a apanha. “Contratei uma pessoa para a máquina de varejar e outra para o trator com reboque onde iria ser depositada a azeitona, que estimamos seriam cerca de mil quilos, mas ao chegarmos lá verificamos que estava tudo apanhado e vários ramos no chão”, conta.

José Ribeirinha apresentou queixa à GNR de Torre de Dona Chama que já esteve no olival a recolher indícios que possam ser úteis para a investigação, entre os quais se destaca “a medição do rodado da máquina que terá sido utlizada para varejar as oliveiras”, adianta José Ribeirinha acreditando que os autores deste furto conheciam bem o olival e explica porque chegou a esta conclusão. “Primeiro, porque é um olival que fica a cerca de dois quilómetros da estrada em alcatrão mais perto, pelo que um veículo ligeiro não vai lá com facilidade. Em segundo lugar, fica entre duas aldeias no meio do monte, no meio do nada, para ali ninguém vai a não ser que vá aos seus terrenos tratar de alguma coisa e finalmente é claramente alguém que sabia que a dona tem problemas de saúde e que há alguns anos que não cuidava do olival”, acrescenta.

No entendimento de José Ribeirinha, o modus operandi deste furto é bem mais grave que outros que têm sido registados nesta campanha. “Isto é totalmente diferente de alguém que coloca sacos de azeitona já apanhada num armazém ou as deixa no olival por algumas horas e elas são furtadas. Agora, ir de propósito a um olival, sem autorização da dona, com uma máquina, um reboque, um cúmplice e chegar lá varejar cerca de 50 ou 60 oliveiras e levar a azeitona, já é uma total falta de vergonha na cara”, ironiza.

José Ribeirinha já fez contas aos prejuízos e estima que ascendam aos 1400 euros.

Artigo escrito por Fernando Pires (jornalista)

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